Obras de arte homenageiam protetores da Amazônia

Está acontecendo na cidade de São Paulo, uma exposição com obras exclusivas mostrando quem são os verdadeiros protetores da Amazônia. Assim, essa ação artística faz parte da campanha da ONU, de nome "Nós >>o movimento".

A arte em prol da natureza

Uma nova campanha lançada pela ONU traz diversas ações no Parque Ibirapuera, na capital paulistana. Dessa forma, a exposição conta com obras assinadas por Moara Tupinambá, bem como projeções. A visitação acontece até o dia 15 de setembro.

Tal projeto é uma homenagem ao Dia Nacional da Amazônia, ou seja, em 5 de setembro, quando inaugurou a amostra. De fato, ali estão expostos em colagens, os rostos daqueles que lutam por essa floresta e a preservação de sua área.

A campanha da ONU

O intuito desse movimento artístico, antes de tudo, é falar sobre as mudanças do clima no país. Além disso, ressalta a todos os cidadãos que o cuidado com o meio ambiente está ligado de forma direta a uma existência mais justa, bem como saudável.

Também retrata que essas alterações climáticas estão conectadas aos principais problemas atuais do Brasil, por exemplo:

  • Desemprego;
  • Segurança alimentar;
  • Entre outros.

Ao expor os fatos, mostra-se também a solução para todos esses desafios. E, acima de tudo, que eles são acessíveis, práticos e estão ao alcance de todos.

Esta exposição mostra as várias ações tomadas em prol da natureza em diversas regiões do Brasil.

Logo, a intenção é envolver os cidadãos na COP26, isto é, a 26ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Assim, a mesma ocorre entre os dias 1 até 12 de novembro, na cidade de Glasgow, na Escócia.

Os protagonistas do movimento em prol da conservação da Amazônia

Na primeira semana de setembro acontece a celebração do Dia da Amazônia. Então, esse ano, a ONU teve a ideia de lançar uma campanha que reúne vozes, compromissos e ações, a fim de criar um presente melhor para todos e para o meio ambiente.

Para isso, estreou no Parque Ibirapuera, rostos e histórias de pessoas que têm feito o possível para preservar a região amazônica.

A exposição tem o título de "As vozes pela Amazônia e seus recados para o mundo". Dessa maneira, os cidadãos ali homenageados são:

  • Samilly Valadares, psicóloga e também educadora social;
  • Denis Minev, que é um dos fundadores da FAS;
  • Micaela Valentim, oceanógrafa;
  • Celina Pinayé, ativista socioambiental;
  • Valmir Ortega, geógrafo;
  • Jander Manauara, articulador sociocultural;
  • Patrícia Cota Gomes, gerente no Imaflora e coordenadora da rede Origens Brasil;
  • Hamilton Condack, coordenador presidente da RECA.

O objetivo da campanha é mobilizar o público

Imagem de criança indígena abraçando árvore

Essa iniciativa também quer fortalecer as pessoas, comunidades, organizações, bem como os líderes que têm feito a diferença em busca de um mundo melhor.

De acordo com a diretora do UNIC Rio e coordenadora do evento, é essencial colocar em pauta a preservação da Amazônia e a agenda climática do planeta.

Com isso, a missão é reforçar para as pessoas a importância dessa floresta e daqueles que estão lutando por sua conservação. A fim de que todos tenham um futuro com mais qualidade.

Nós >> o movimento

É possível ver os materiais dessa campanha, bem como a história dos homenageados no site: www.nosomovimento.com.br.

A exposição no Parque do Ibirapuera, em SP, conta com totens digitais que exibem mensagens falando sobre como o clima afeta a saúde humana e o bem-estar.

Em uma delas, mostra um texto do próprio Secretário-geral da ONU, onde o mesmo afirma que cuidar do meio ambiente é essencial para a sobrevivência do planeta.

Essa iniciativa é mais uma maneira de atrair pessoas para participar, debater e compartilhar conhecimento.

O principal objetivo da campanha, de fato, é expor quem são aqueles que têm atuado na preservação da natureza e a urgência que é a pauta da questão climática. Ainda mais com a COP26 tão perto de acontecer.

Mulheres indígenas se unem ao movimento

Algumas integrantes do ATL 2021, uniram-se à causa, a fim de expor a situação das tribos indígenas no Brasil e a conservação ambiental.

Cinco mulheres de diferentes povos (Baré, Guajajara, Iny, Kaxuyana e Pankararu) realizaram declarações sobre gênero, etnia e clima. A fim de dar mais destaque às índias no processo da COP26.

A 26ª Conferência das Partes

Os líderes de 196 nações vão se reunir na Escócia do dia 1 ao 12 de novembro para esta conferência sobre o clima.

A expectativa é que eles cheguem a um acordo, a fim de frear as mudanças climáticas e suas consequências.

Para quem não sabe, a COP faz parte da Convenção Quadro da ONU, ou seja, um acordo mundial assinado por quase todos os países para diminuir o impacto humano no clima do planeta.

Esse tratado entrou em vigor em 1994, portanto, essa é a vigésima sexta reunião desde então.

As expectativas para a COP26

O aumento do nível do mar, secas e ondas de calor já são uma realidade. Logo, as principais demandas são que os países ricos financiem formas de adaptar essas mudanças.

E também compensem de modo financeiro as consequências de tais alterações. E ajudem as nações mais pobres a desenvolver economias mais sustentáveis.

Conheça a importância da COP26

Para se ter uma ideia da sua importância, é nesse evento que o Acordo de Paris (2015) será reavaliado. Este foi, sem dúvida, um dos passos mais importantes dados pelas nações mundiais em relação às mudanças climáticas e o que fazer para evitar maiores problemas.

Os quase 200 países, de fato, concordaram em manter a temperatura média global em até no máximo 1,5º C. Assim, até o momento, o aquecimento subiu 1,2º C.

Como em qualquer acordo, para que funcione, é preciso que todas as condições se cumpram. Por isso, existem as COPs, isto é, elas servem para que todos revejam suas estratégias e cobrem medidas uns dos outros.

Os objetivos do último encontro internacional

Na 21ª COP, por exemplo, algumas metas foram colocadas em pauta e todos os participantes aceitaram:

  • Diminuir a emissão de gases do efeito estufa;
  • Investir em energia renovável;
  • Doar bilhões de dólares para ajudar os países pobres.

O acordo também inclui uma avaliação do progresso conquistado a cada cinco anos, dessa forma, o mesmo deveria ter acontecido em 2020, mas com a pandemia, foi adiado para 2021.


O que aconteceu no Congresso da Natureza

No início do mês de setembro, aconteceu o Congresso da Natureza, o encontro internacional mais importante e que teve como foco a biodiversidade da Terra. Dessa forma, entenda tudo o que foi discutido e a pressão exercida no Brasil sobre a Amazônia.

O Congresso Mundial da Natureza

Quando se fala em biodiversidade da fauna e da flora, a Amazônia se destaca. Afinal, ela é o berço de diversas espécies, muitas delas nunca vistas em nenhum outro lugar.

No Congresso da Natureza de 2021, que acontece a cada 4 anos, o papel do Brasil como seu protetor foi questionado.

Esse encontro entre diversos países aconteceu em Marselha, na França. No entanto, o Ministério do Meio Ambiente brasileiro não mandou nenhum representante ao evento. Assim, apenas um diplomata da embaixada compareceu.

Na abertura do Congresso, o presidente francês, falou sobre a decisão do país em acabar com o desmatamento importado. Isto é, quando uma nação adquire produtos agrícolas de outro país, o que causa a ruína do exportador.

Imagem de trecho da Mata Atlântica desmatada

A pauta do desmatamento importado

Ele ainda declarou que a França foi a pioneira em criar estratégias de combate a esse tipo de operação. Aliás, existe até uma lei francesa sobre isso, mas Macron quer que os demais países europeus também lutem contra o desmatamento importado.

Isso quer dizer que devem deixar de comprar soja ou qualquer outra proteína que cause a destruição do meio ambiente, em especial, na Amazônia.

Meio ambiente e a economia do Brasil

A França afirmou que por motivos ambientais, não assinaria o acordo de comércio entre a UE e o Mercosul.

O mesmo tem a intenção de abolir as taxas de importações do Brasil, em sua maioria de matéria-prima. No entanto, a fonte das mesmas é bastante questionada pelos europeus.

De 8 de setembro até o dia 10, os integrantes do IUCN, vindos de 160 nações, discutiram sobre como evitar uma perda maior da biodiversidade do planeta.

Um documento divulgado de forma recente declarou que cerca de 28% das espécies que existem estão em risco de desaparecer. Além disso, outras pautas entraram em foco como:

  • Uso de agrotóxicos;
  • A poluição dos oceanos;
  • Devastação do solo por causa da agricultura.

Grupos indígenas participaram do Congresso da Natureza

Um dos maiores problemas ambientais no Brasil é o desmatamento ilegal, em especial, em áreas protegidas.

Pela primeira vez, as tribos tiveram o direito de falar diante de todos, mesmo que não tenham a opção de votar nas moções.

Índios propõem uma moção no IUCN

Neste encontro internacional, muitos índios latino-americanos clamaram para que pelo menos 80% da Amazônia seja preservada até o ano de 2025. Além disso, eles pediram pela diminuição do desmatamento e também do garimpo ilegal.

É importante mencionar que quando se aprova uma resolução, os países não têm qualquer obrigação de cumpri-la. No entanto, há um impacto político nisso, bem como social, afinal é uma decisão conjunta.

Um país pode decidir ignorar uma moção da IUCN, mas isso afeta a relação do mesmo com as outras nações. Nesse caso, portanto, com a própria França, responsável por sediar o evento.

O risco de extinção de quase 30% das espécies do planeta

A União Internacional para a Conservação da Natureza divulgou no dia 4 de setembro um documento chamado de Lista Vermelha.

Neste relato, 28% das quase 139 mil espécies existentes na Terra estariam correndo risco de desaparecer, ou seja, quase 39.000. De acordo com o estudo, os que mais estão ameaçados são:

  • Os anfíbios, cerca de 41%;
  • Tubarões e raias, com 37%;
  • Coníferas, que são espécies de árvores, com 34%;
  • Os corais de recifes, cerca de 33%;
  • Mamíferos, com 26%;
  • E, por fim, as aves, quase 14%.

O dragão de Komodo, por exemplo, conhecido como o maior lagarto do mundo, classificado como Patrimônio Mundial, mudou o seu status de "vulnerável" para “ameaçado”.

Ele é uma espécie da Indonésia e com as mudanças do clima, isto é, a elevação do nível do mar, o habitat ideal do mesmo deve diminuir em mais de 30% nas próximas duas décadas.

Lista Vermelha revela projeções alarmantes

As espécies marinhas tiveram um destaque preocupante, já que revelou que 37% dos tubarões e raias registradas no mundo estão correndo risco de extinção. O principal motivo, sem dúvida, é a pesca em excesso que ameaça 2 a cada 5 desse primeiro.

Outra razão é a mudança no clima que, com certeza, agrava o problema da perda e devastação do habitat marinho.

Esse estudo revisou algumas avaliações anteriores sobre as 7 espécies de atum mais comercializadas. Assim, chegaram à conclusão de que 4 delas estão demonstrando sinais de recuperação.

Isso aconteceu por causa da aplicação de cotas de pesca criadas em alguns países, para que a prática se tornasse mais sustentável, evitando então, a caça ilegal. Por exemplo, a albacora mudou o status de "ameaçado" a "menos preocupante".

Flora também está ameaçada

O “Estado das Árvores do Mundo”, divulgado em agosto, mostrou que 30% dos 60 mil tipos de plantas correm risco de desaparecer.

Isso significa cerca de 17,5 mil espécies, em outras palavras, o dobro da quantidade de mamíferos, anfíbios, répteis, bem como pássaros também ameaçados. De fato, essas informações são da própria IUCN.

A pesquisa também fez um alerta de que pelo menos 142 espécies já foram extintas do meio ambiente. E outras 442 estão perto de ter o mesmo fim. Dessa forma, restam menos de 50 árvores de cada tipo.

Em relação às que estão ameaçadas, algumas são carvalhos, bem como magnólias. Mas também há aquelas com madeira tropical muito presentes na floresta amazônica.

Queimadas afetaram mais de 90% das espécies

A revista científica “Nature” mostrou um estudo no dia primeiro de setembro. Aliás, o mesmo contou com a presença de cientistas brasileiros.

O documento indicou que as queimadas na Amazônia desde o ano de 2001, podem ter afetado cerca de 96% tanto da fauna quanto da flora. Assim, esses dados também são da IUCN.

Segundo o artigo, o incêndio na maior floresta do mundo, tem origem humana e nas últimas duas décadas, devastou o habitat de mais de 85% das espécies ameaçadas de extinção, dentre algumas delas, pode-se citar, por exemplo:

  • 53 dos 55 tipos de mamíferos;
  • 5 de 9 espécies de répteis;
  • 95 dos 107 tipos de anfíbios;
  • 264 de 236 espécies de plantas estão sob risco de desaparecerem.

Os principais mamíferos afetados pelo fogo destacam-se os saguis, os macacos-aranha, bem como algumas aves, como muricis.


Imagem de mina clandestina em floresta amazônica

Mineradora explora 32 vezes mais que permitido

Desde 2019, houve um aumento significativo da extração de ouro na região Amazônia. Uma boa parte é ilegal. Combater a ação é cada vez mais difícil diante de um governo omisso. Veja mais neste artigo.

Aos poucos, o mundo acompanha a morte lenta e dolorosa da maior floresta tropical do planeta. Há anos, a Amazônia sofre com desmatamentos ilegais, queimadas, violência contra a comunidade indígena, avanço da agropecuária ilegal e mineração. Nos últimos dois anos, as explorações ilegais vêm crescendo, enquanto fiscalizações e ações de combate diminuem vertiginosamente.

A destruição do bioma gera bilhões aos cofres de empresas que burlam a legislação com o consentimento de órgãos públicos, prefeituras e governos, que deveriam ser os primeiros a se preocuparem com a preservação.

Entre os exploradores ilegais estão mineradoras. Elas retiram do solo bilhões em ouro e em pedras preciosas de maneira ilegal, burlando leis federais que normatizam a mineração na região.

A empresa Gana Gold Mineração é uma das que chamam a atenção por sua ação extremamente nociva ao meio ambiente. A mineradora extrai um volume de ouro 32 vezes maior do que o permitido, operando com licenças irregulares.

Um crime sem precedentes contra o meio ambiente e com a população que vive no local, que sente os efeitos diretos da devastação. Sente também o mundo, que já sofre com as consequências do aquecimento global.

Empresa investigada pela Polícia Federal

Líder na exploração de ouro na região Norte, a Gana Gold Mineração atua em uma área de conservação federal próxima à Terra Indígena Munduruku, em Itaituba, no estado do Pará.

Para se ter uma ideia, a empresa representa 18% da lavra do metal no estado paraense. De acordo com dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), órgão federal que regula o setor minerador, a previsão era de que a mineradora tivesse uma operação anual prevista de 96,53 kg de ouro. Portanto, a sua receita anual deveria ser de R$ 30 milhões e não de R$ 1,1 bilhão, como foi declarado ao órgão regulador.

O salto de R$ 30 mi para R$ 1 bi se deu em menos de um ano. Para ser mais preciso, em apenas 8 meses. Nenhuma empresa consegue ter ganhos 32 vezes maior do que o estimado em tão pouco tempo. Não é uma produtividade considerada comum e, por isso mesmo, chamou a atenção da Polícia Federal, que investiga a movimentação empresarial da mineradora.

A investigação quer entender como a empresa tornou-se tão rentável com a extração que é permitida pela legislação. Além disso, investimentos vizinhos não conseguem, nem de longe, alcançar o mesmo efeito da Gana Gold, o que significa que há algo muito errado nessa história.

Segundo reportagem do site The Intercept Brasil, a mina recebeu autorização de funcionamento da prefeitura de Itaituba, que ignorou as legislações do governo do Pará e federal. Ou seja, a licença de operação é totalmente irregular. Ainda de acordo com o Intercept, a agência reguladora ANM nada fez para reverter a situação, deixando a empresa à vontade para minerar como bem entendesse.

A região de atuação da empresa passa por uma corrida do ouro, desde que o presidente assumiu o governo federal em 2019. As minas aproveitam o momento por saberem que o presidente e os seus ministros apoiam abertamente a atividade de garimpo. O governo tem até um projeto cuja a finalidade é liberar a mineração dentro de terras indígenas.

Imagem de garimpo ilegal em Roraima
Imagem de BBC

Exploração clandestina gera bilhões por ano

Anualmente, a mineração clandestina movimenta bilhões no Brasil. Só para se ter uma ideia da força da ilegalidade, entre 2019 e 2020, mais de um quarto das 174 toneladas de ouro foram de origem ilegal. A extração ilegal gerou um prejuízo de mais de R$ 9,8 bilhões para o país. Isso é o que diz o estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e procuradores da República do Ministério Público Federal (MPF).

Por meio da pesquisa, foram abertas quatro ações civis públicas do MPF no Pará, que pedem a suspensão de garimpos na região. Além disso, os procuradores exigem o afastamento de instituições financeiras, acusadas de comprar ouro ilegal. Outra exigência é aumentar o controle sobre a comercialização do minério na região, assim como a sua extração.

Segundo a pesquisa da UFMG, a produção de ouro considerada ilícita continua alta em 2021. Das 46,8 toneladas do metal produzidas este ano, 26% são de extrações ilegais.  Os municípios do Pará que mais concentram o comércio clandestino de ouro são: Jacareacanga, Itaituba e Novo Progresso. Juntos, concentram 85,7% da venda ilegal. Muito desse metal é originário de áreas intocadas, como matas nativas.

Ilegalidade

A Gana Gold Mineração é uma empresa de grande porte e faz uso de maquinário pesado para extrair o ouro. Ela também conta com fábrica de beneficiamento do minério e uma pista de pouso de 850 metros de extensão. Segundo as denúncias do MPF, a pista foi construída em uma área desmatada ilegalmente.

Uma empresa do porte da Gana não deveria atuar na extração de ouro apenas com a licença concedida pela prefeitura. De acordo com as normativas da Agência Nacional de Mineração (ANM), para poder extrair o minério são necessários fazer o seguinte passo a passo:

  • Estudo de impacto ambiental;
  • Depois apresentar o documento ao Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), órgão federal que regula áreas de preservação;
  • Após essa etapa, o instituto analisa os impactos ambientais da atividade pretendida até chegar à conclusão de que deve ou não conceder uma autorização de licenciamento ambiental (ALA);
  • Com a autorização do Instituto Chico Mendes, a empresa pode retirar a licença ambiental ou documento equivalente.

Porém, nada disso foi feito.  Na verdade, a ANM, que deveria cuidar da Amazônia, aceitou a licença que a prefeitura concedeu à empresa, permitindo a operação. A agência reguladora atropelou a própria legislação, sendo permissiva com a destruição em massa da floresta.


Amapá será sede do Fórum das Federações da Amazônia Legal

Os estados amazônicos sofrem com alto índice de desemprego e miséria. As dificuldades encontradas por trabalhadores, os levam a buscar renda em ‘empresas’ que cometem crimes ambientais. Fenorte precisa buscar soluções para esse problema. 

Entidades públicas e privadas vão discutir no Amapá ações que visam fomentar o desenvolvimento sustentável na região da Amazônia Legal. As discussões ocorrem durante o Fórum das Federações da Amazônia Legal (Fenorte), que será sediado no próximo ano em Macapá.

A região amazônica ocupa 59% do território nacional e possui mais de 20 milhões de moradores.  Discutir e colocar em prática ações relacionadas à sustentabilidade é uma maneira de desenvolver a economia sem colocar em risco a sobrevivência da floresta.

O evento de 2022 terá como tema "A Amazônia desenvolvida com sustentabilidade" e contará com apoio da Rede Amazônica. A previsão é que o fórum ocorra já no início do primeiro semestre, nos dias 21, 22 e 23 de março.

Organização do evento

Apesar de ocorrer só no próximo ano, a organização do evento já começou. Em setembro, foram iniciadas as primeiras discussões para acertar os pontos iniciais relacionados ao Fenorte. Nesta etapa, a reunião contou com integrantes da Federação do Transporte do Amapá (Fetrap), organizadora do evento, e o CEO da Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior.

O objetivo principal da Fenorte é buscar união entre os estados que compõem a região amazônica para encontrar soluções para os problemas que atingem a todos os que vivem na região, ao mesmo tempo em que valoriza o meio ambiente.  Os debates também visam o crescimento dos setores produtivos como indústria, comércio, agricultura e transportes.

Segundo os organizadores, o debate é necessário para entender os problemas e desafios de quem vive e investe na Amazônia Legal.

O que é Amazônia Legal?

Imagem de mapa da Amazônia Legal de 2020

 

A Amazônia Legal foi criada no ano de 1950 com a finalidade de desenvolver a região economicamente e integrar os estados e municípios da bacia amazônica por meio de incentivos fiscais. A região abrange uma área de mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, representando dois terços do país, cerca de 60% do território brasileiro.

A Amazônia Legal é composta pelos seguintes estados:

  • Acre,
  • Amapá,
  • Pará,
  • Amazonas,
  • Rondônia,
  • Roraima,
  • parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

A região tem fauna e flora diversificadas. Mais de 43% de sua área é protegida por unidades de conservação e por Terras Indígenas.

Mas mesmo com tantas áreas preservadas e com uma legislação ambiental rigorosa, a Amazônia Legal vem sofrendo com desmatamento, queimadas, tráfico de animais, grileiros, invasão de terras indígenas e diversos outros problemas.

Esses que acabamos de citar colaboram para a degradação da floresta e do meio ambiente como um todo. Mas há aqueles que são de cunho social, que também são muito preocupantes, porque colaboram diretamente para a destruição do bioma.

Problemas socioambientais

A região amazônica é uma das que mais sofrem com o índice elevado de desemprego. Só para se ter uma ideia, o estado do Amazonas é o terceiro com maior número de desempregados no Brasil, ficando atrás apenas da Bahia e do Maranhão.

Segundo uma pesquisa da PUC-Rio para o projeto Amazônia 2030, a Amazônia Legal apresenta os piores indicadores sociais do país. O desemprego e a baixa renda são os que mais preocupam, principalmente os jovens.

Os dados da universidade revelam que a população adulta tem uma taxa de participação de 70% no mercado de trabalho, enquanto no resto do país esse índice é de 77%

A diferença cresce para 12 pontos percentuais entre jovens de 18 a 30 anos. A informalidade também é grande. A pesquisa apontou um índice de 20 pontos percentuais, bem maior que no resto do país. Em 2019, mais de 58% dos trabalhadores ocupados não tinham carteira de trabalho assinada. Já em outros estados brasileiros a informalidade é 38%.

Os pesquisadores acreditam que a situação econômica da Amazônia Legal se deve à exploração de recursos naturais e subsídios excessivos para a instalação de empresas. Esse modelo prejudicou a geração de empregos e renda na região. Os postos de trabalho não conseguem absorver a população local desempregada.

O alto desemprego entre os jovens obriga-os a buscar uma fonte de renda, sendo atraídos por oferta de extrações ilegais na floresta, como desmatamento, mineração, entre outros.

Modelo sustentável

O desenvolvimento sustentável na região amazônica enfrenta muitas barreiras. Entre esses, os problemas fundiários e um ambiente de negócio que estimula a ilegalidade.

Resolver esse problema não é fácil. Por isso, o Fórum das Federações da Amazônia Legal (Fenorte) é importante para a região. O evento visa discutir soluções para o desenvolvimento mento sustentável, a fim de o Brasil cumprir seus compromissos ambientais e melhorar a qualidade de vida de uma das regiões mais pobres do país.

Alguns projetos promovidos na região já apresentam alguns resultados, como o cooperativismo. Esse modelo de negócio tem ajudado a criar consciência ambiental nos trabalhadores.

O resultado tem sido promissor:

  • Sustentabilidade;
  • Geração de emprego e renda;
  • Inclusão social.

Mesmo com esse sucesso, as cooperativas não são suficientes para atender à demanda da população. Isso mostra o quanto é importante buscar a independência econômica dos estados amazônicos para atrair os jovens, melhorar a vida dos moradores e salvar o bioma.


716 espécies ingressaram na lista de animais ameaçados de extinção no Brasil

ICMBIO sugere que identificação desse cenário é ‘resultado direto do grande universo abrangido pelo esforço de avaliação’

Conforme apontou um levantamento publicado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), 716 espécies entraram na lista de animais ameaçadas de extinção no Brasil. Entre elas, estão:

  • Ararajuba (Guaruba guarouba);
  • Ariranha (Pteronura brasiliensis);
  • Baleia-franca-austral (Eubalaena australis);
  • Boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis);
  • Cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus);
  • Cuxiú-preto (Chiropotes satanas);
  • Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus);
  • Macaco-aranha-de-cara-preta (Ateles chamek);
  • Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia);
  • Onça-pintada (Panthera onca).

Quer saber mais? Continue no nosso artigo.

Analisando os dados divulgados pelo ICMBIO

Imagem de Ariranha descansando em galho de árvore
Ariranha

Estruturado pelo ICMBIO, a última edição do documento Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção foi produzida em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e divulgada no ano de 2018. Nesse sentido, apresenta dados referentes a análises desenvolvidas desde 2008. Além disso, as medições são realizadas através dos seguintes critérios:

  • População

O número total de indivíduos de uma espécie capazes de se reproduzirem.

  • Tempo geracional

O tempo de renovação de indivíduos de uma espécie.

  • Extensão de ocorrência

O menor espaço em que se pode identificar a incidência de uma espécie.

  • Fragmentação da população

O distanciamento de indivíduos através de populações mais vulneráveis.

Através deles, cada espécie analisada pode ser inserida em um dos graus de risco de extinção. Três dessas categorias não fornecem um diagnóstico preciso por diversos motivos, sendo elas a “não avaliada” (NE), a “não aplicável” (NA) e a “dados insuficientes” (DD). No entanto, cada divisão subsequente concebe dados extremamente concisos, estruturados em oito níveis:

  • Menos preocupante (LC);
  • Quase ameaçada (NT);
  • Vulnerável (VU);
  • Em perigo (EN);
  • Criticamente em perigo (CR);
  • Regionalmente extinta (RE);
  • Extinta na natureza (EW);
  • Extinta (EX).

Segundo o Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção, 716 animais passaram a compor as categorias VU, EM e CR durante suas últimas medições. Ao todo, são 1.173 animais nessas mesmas três divisões.

Quais são as causas?

O mesmo material publicado pelo ICMBIO posiciona a agropecuária como a principal atividade responsável por essas mudanças. Em seguida, constam a expansão urbana e a produção de energia, assim como é possível observar no gráfico a seguir:

Conforme aponta o artigo, a agropecuária se destaca como uma das ações mais predatórias nesse sentido, uma vez fragmenta e diminui os espaços e a qualidade das áreas de existência de diversos animais. Segundo o texto, “(...) essas atividades atingem 58% das 1.014 espécies continentais consideradas ameaçadas”.

Mesmo postos em colunas distintas, a expansão urbana e o aumento do consumo de energia podem ser diretamente relacionados, conforme sugerem dados recentes publicados através do Boletim trimestral de consumo de eletricidade, desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Elétrica (EPE). Conforme apontou a entidade, a utilização desse insumo cresceu 12,8% no segundo trimestre de 2021 em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Para acompanhar esse aumento, diversos investimentos estão sendo feitos nesse setor, conforme indica um levantamento da CNN Brasil publicado em setembro desse ano. Segundo a empresa, “(...) o país tem 19 usinas termelétricas em construção e uma nuclear. Juntas, elas vão adicionar 5.080 megawatts ao Sistema Interligado Nacional (SIN) até 2026”.

O ICMBIO complementa essas informações através do Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção. De acordo com a entidade, também são fatores consideráveis a “(...) construção de barragens e represas para empreendimento hidroelétricos, parques eólicos e linhas de transmissão”.

Além disso, a soma desses pontos aliados a diversas outras atividades humanas contribuem com o aumento da degeneração da água, do ar e da terra. Segundo a pesquisa, “(...) a poluição, seja industrial, urbana, ou agrícola, causada pelo uso de agrotóxicos, é a quarta ameaça que mais afeta as espécies continentais, atingindo principalmente os invertebrados”. Nessa lista, constam nomes como borboletas, caranguejos-de-rio, colêmbolos e moluscos límnicos.

Por fim, a organização destaca que “(...) outros fatores, como extração florestal, empreendimentos de transportes, introdução de espécies exóticas e domésticas, assentamentos, incidência de doenças, desastres naturais, aquicultura e destruição de mangues, também foram citados como fatores que afetam as espécies”.

E na Amazônia?

A predominância desses problemas na região amazônica se altera consideravelmente se comparada a outras partes do país. Segundo o ICMBIO, os principais agravantes para a potencial extinção de animais nesse espaço são a produção de energia, a agropecuária e a caça e captura de animais. Confira o gráfico:

Em números brutos, a Amazônia é o terceiro local no Brasil com o maior número de espécies ameaçadas de extinção, com 182. Em seguida, estão a caatinga, com 131, os pampas, com 77, e o pantanal, com 38. No entanto, a mata atlântica e o cerrado lideram essa contagem, com 596 e 308 respectivamente.

Além do ICMBIO...

As projeções desastrosas apresentadas pela entidade podem ser complementadas através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa Contas de ecossistemas: espécies ameaçadas de extinção no Brasil 2014, divulgada em 2020, o país possuía 3.299 espécies de animais e plantas sob risco de desaparecimento até o ano de realização do levantamento, números equivalentes a 19,8% das 16.645 categorias analisadas.

Além disso, o artigo corrobora os causadores desses problemas, destacando a caça predatória, a destruição de espaços e a introdução de espécies exóticas. Mais uma vez, a poluição aparece como um dos fatores mais relevantes, posição realçada por outro estudo, dessa vez estadunidense, publicado pela revista científica Nature em 2012. Segundo o material, a redução da fauna e da flora pode causar reflexos tão graves ao meio ambiente quanto a poluição.

Portanto...

Organizações independentes sempre devem ser consideradas como alternativas para auxiliar nessa preservação, colaborando e fiscalizando atividades estatais de maneira crítica e eficiente.


Imagem de cipó

Brasil é o 2º país no mundo com maior número de árvores selvagens em risco de extinção

Pesquisa desenvolvida pela BGCI sugere que a exploração de madeira, a pecuária e a produção agrícola interferem diretamente nesse ponto

Um estudo publicado em setembro desse ano pela Botanic Gardens Conservation International (BGCI) colocou o Brasil entre os países com maior número de árvores selvagens ameaçadas de extinção, o equivalente a:

  • 788 espécies;
  • 20% do total global;
  • 42% das espécies endêmicas.

Quer saber mais? Continue no nosso artigo.

Analisando os dados divulgados pela BGCI

Apesar de ser revelada pela BGCI, a pesquisa State of the world’s trees foi desenvolvida através de uma parceria com diversas entidades. Entre as principais marcas envolvidas, estão a International Union for Conservation of Nature’s (IUCN) e algumas de suas ramificações internas, como a Global Tree Assessment (GTA).

Segundo levantamentos feitos por essas companhias a partir de uma base composta por 60 mil árvores distintas, existem 17,510 mil espécies ameaçadas de extinção ao redor do mundo. Além dessas, outras 440 possuem menos de 50 indivíduos de seu gênero na natureza, realçando a necessidade de observações mais direcionadas.

Na lista das nações mais predatórias, o Brasil amarga a segunda colocação, com 1.788 espécies em risco de extinção. Assim como citamos anteriormente, esses números representam 20% do total global ou 42% das espécies endêmicas do país.

Esse problema se mostra ainda mais intenso ao ser comparado a outras vertentes da destruição promovidas pela raça humana. Conforme apontou a BCGI, “(...) há duas vezes mais espécies de árvores ameaçadas globalmente do que mamíferos, pássaros, anfíbios e répteis ameaçados juntos”. Por isso, ao fazer declarações sobre o assunto, o secretário geral da entidade, Paul Smith, reforça que “(...) este relatório é um alerta para todos ao redor do mundo de que as árvores precisam de ajuda”.

Os resultados práticos dessas ações

Imagem de Incra - Aroeira do Sertão

Informações coletadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) indicam alguns dos reflexos imediatos desse extermínio. Segundo a entidade, aproximadamente oito espécies de árvores não foram encontradas na natureza nos últimos 50 anos, sendo elas:

  • Uma araucária

- Araucaria angustifólia (bertol) o. kuntze

Podia ser encontrada em Minas gerais, no Paraná, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e em São Paulo.

  • Uma aroeira-do-sertão

- Astronium urundeuva (fr.all.) engl

Podia ser encontrada na Bahia, no Ceará, no Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, no Mato Grosso, em Minas Gerais, no Piauí e no Rio Grande do Norte.

  • Três bromélias

- Aechmea blumenavii reitz

- Aechmea kleinii reitz

- Aechmea pimenti-velosii reitz

Ambas podiam ser encontradas em Santa Catarina.

  • Um cipó-escada-de-macaco

- Bauhinia smilacina (schott) steudel

Podia ser encontrada na Bahia e no Rio de Janeiro.

  • Um gonçalo-alves

- Astronium fraxinifolium schott

Podia ser encontrado na Bahia, no Ceará, no Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, no Mato Grosso, em Minas Gerais, no Piauí e no Rio Grande do Norte.

  • Um pau-de-rosa

- Aniba roseodora ducke

Podia ser encontrada no Amazonas e no Pará.

Os principais fomentadores de destruição

Os mesmos dados coletados pela BCGI destacam que os três principais causadores desses problemas são atividades humanas, sendo eles:

  • A exploração de madeira

Dados levantados pela Rede Simex em parceria com o Instituto Centro de Vida (ICV), com o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (IDESAM), com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON) e com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA) apresentam números extremamente perigosos. Segundo esses órgãos, a exploração de madeira destruiu mais de 464 mil hectares da região amazônica entre agosto de 2019 e julho de 2020.

Conforme a pesquisa, 50,8% desse desmatamento ocorreu no Mato Grosso, 15,3% no Amazonas e 15% em Rondônia. Além de ocorrer em propriedades cadastradas em sistemas estatais, essa destruição também atingiu assentamentos rurais, terras indígenas e unidades de conservação.

Em entrevista cedida à CNN Brasil, a pesquisadora do IDESAM, Tayane Carvalho, explica falhas públicas abrem brechas para essa destruição. Segundo ela, “(...) as terras não destinadas são áreas públicas que ainda não tiveram seu uso decretado. Por isso, não tem autorização para serem exploradas e ficam suscetíveis a ações de ilegalidade. Precisamos de políticas públicas que contemplem essa questão”.

  • A pecuária

Segundo uma projeção desenvolvida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para acompanhar o crescimento desse setor seria necessário desmatar entre 634 mil e 1 milhão de hectares da região amazônica por ano até 2030.

Mesmo possuindo altas constantes desde o início do século XXI, esse crescimento foi ligeiramente suavizado através do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM), promovido em 2004 pelo governo federal brasileiro.

Entre as ações utilizadas, estavam o aperfeiçoamento da fiscalização e punição de infratores, a criação de áreas protegidas, o condicionamento do crédito rural, o boicote de produtos associados à destruição de florestas e o incentivo à preservação através de famílias pouco abastadas. Apesar disso, o cenário ainda continua extremamente grave.

  • A produção agrícola

Um relatório desenvolvido pela Planet Tracker indica que o desmatamento para a abertura de espaços para agricultura e para a pecuária estão alterando o regime de chuvas no país, interferindo diretamente na eficiência dos plantios de duas safras anuais.

Conforme apontou a pesquisa, “(...) evidências recentes sugerem que a temporada de chuvas está mudando nas áreas desmatadas da Amazônia. No estado de Rondônia, o início das chuvas mudou, em média, 11 dias nas últimas três décadas. No entanto, onde o desmatamento pesado não aconteceu, o início das chuvas não teve alteração significativa”.

Os reflexos internos e externos

A disseminação desse problema se estende a níveis ainda mais profundos, conforme indica o estudo realizado pela BGCI. Segundo a entidade, além de atingir a flora brasileira, essas alterações alcançam diversas áreas do planeta.

Conforme os dados apresentados pela companhia, existem pelo menos 180 espécies de árvores diretamente ameaçadas de extinção devido ao aumento dos mares e condições climáticas severas. O artigo ainda destaca que “(...) isto é particularmente preocupante porque muitas ilhas têm espécies de árvores que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar”.

Por isso...

É extremamente importante investir em organizações especializadas locais, que auxiliem na preservação e nas atividades governamentais de maneira consciente e eficaz.


Fatos curiosos sobre o rio Amazonas

O rio Amazonas impressiona e encanta pessoas do mundo inteiro por sua beleza e grandiosidade. Assim, descubra alguns fatos curiosos sobre ele, que conta com mais de mil afluentes, possui a maior bacia hidrográfica do planeta e abriga diversas espécies marinhas.

As características do rio Amazonas

Ele é, sem dúvida, o maior corpo d’água do mundo, tanto em volume quanto em extensão. De fato, ele surge na Cordilheira dos Andes, acima de 5 mil metros do nível do mar, percorre a Colômbia e quando chega ao Brasil, ganha o nome de rio Solimões.

Isso até se juntar as águas escuras do Negro, a partir disso, ele se transforma no rio Amazonas.

Possui a maior bacia hidrográfico do planeta

A sua bacia hidrográfica, a maior do mundo, engloba sete países da América do Sul. A sua foz, deságua no Oceano Atlântico, entre o Pará e o Amapá. Ele é, acima de tudo, o habitat de várias espécies de animais marinhos que dependem dele para sobreviver.

Também é muito importante para a floresta Amazônica, afinal, é ele que dá vida a toda a fauna e flora da mesma.

A bacia do Amazonas, inclusive, atrai a atenção de diversas nações estrangeiras, devido à constante ameaça humana ao equilíbrio ecológico desse rio e do ambiente ao seu redor.

Ele é um dos destinos mais buscados, a fim de se observar a vida selvagem e uma das regiões menos exploradas do mundo.

1 - Rio Amazonas versus Nilo: descubra qual deles é o maior

Esse é um assunto que gera muitos debates entre cientistas de diferentes países. Sem dúvida, todos concordam que o Amazonas é o maior em volume do planeta. Mas, quanto a sua extensão, muitos o colocam como segundo colocado.

Segundo a história, o rio Nilo é o primeiro a ocupar a posição de maior corpo d’água em extensão. No entanto, estudiosos do Brasil negam tal fato, já que um novo ponto de nascimento foi descoberto.

Por conta disso, o rio Amazonas teria então, cerca de 6.800 km, ultrapassando o Nilo, que possui 6.695 km no total.

2 - O mistério sobre onde é a nascente deste rio

Por muitos anos, a real localização da origem do rio Amazonas foi especulada por muitos. Da mesma forma que acontece com a sua extensão. Logo, muitos pesquisadores divergem sobre onde, afinal, esse corpo d’água nasce.

A mais comum, entretanto, é que o fluxo do mesmo tem origem no Peru, sendo mais exato, na Cordilheira dos Andes.

Ele percorre então, um longo caminho até chegar no Brasil, por isso, ele possui diversos nomes, por exemplo:

  • Apurimac;
  • Carhuasanta;
  • Lloqueta;
  • Rio Ene;
  • Tambo;
  • Ucayali;
  • Marañon.

3 - Abriga a maior biodiversidade de animais marinhos do mundo

Ele é o rio que tem a maior quantidade de espécies aquáticas em todo o mundo. De fato, sabe-se que ele abriga cerca de 2.500, no entanto, há ainda muitas outras a espera de serem descobertas.

As mais comuns de se encontrar por ali são as piranhas, sucuris, além das enguias elétricas.

Em relação às espécies com maior potencial para o comércio, há o pirarucu, ou seja, um dos maiores peixes de água doce do planeta. Além disso, soma-se à lista, os bagres gigantes, junto com as tartarugas de rios, peixes-boi e golfinhos.

O rio Amazonas também é o lar das capivaras semiaquáticas, aliás, consideradas o maior roedor do reino animal, bem como o ratão-do-banhado.

4 - O homem-peixe

Parece uma lenda de folclore, no entanto, é verdade: um homem atravessou este rio a nado. Assim, tal fato ocorreu no ano de 2007 e o nome do nadador é Martin Strel, que é de origem eslava.

Ele atravessou o Amazonas em 66 dias, isso equivale a 5 mil km. Dessa forma, ele partiu do Peru e mais de dois meses depois, chegou até Belém do Pará.

Uma curiosidade a respeito de Strel é que esse não foi o primeiro rio que ele enfrentou nadando, mas sim o terceiro. Já que em 2000, ele percorreu o Danúbio e em 2002, o Mississipi.

5 - 20% de toda a água doce do planeta vem dele

O rio Amazonas supre cerca de 20% da água doce dos oceanos. Dessa maneira, um quinto da água que chega até eles estima-se que sejam deste corpo d’água.

Ele é tão grandioso, que ele é o maior fornecedor de água doce do mundo. Aliás, sua capacidade chega a ser superior ao somatório dos sete maiores rios do planeta.

Imagem de rio Amazonas

6 - É possível surfar no Amazonas

Pelo menos duas vezes ao ano, quando a lua está na fase cheia e nova, as marés do Atlântico mudam e ficam mais altas. Como resultado, isso força o rio a se afastar, o que ocasiona um furo de maré com grandes ondas de até quatro metros de altura.

Esse fenômeno natural tem o nome de pororoca, que quer dizer “grande rugido”. Aliás, esse é o som que as ondas fazem ao passar pela floresta.

A pororoca

Ela é formada por uma onda gigante que chega a percorrer todo o rio por horas. Em geral, acontece em outubro, época em que o nível da água deste corpo d’água está menor e, em contrapartida, a maré está mais alta.

7 - A origem do nome

Amazonas foi o nome dado para este rio pelo frei espanhol, Gaspar de Carvajal. Assim, ele é conhecido por ser o primeiro europeu a percorrer o mesmo durante uma expedição. Dessa forma, batizou o rio tendo como inspiração a mitologia grega.

Ele declarou que o seu navio havia sido atacado por mulheres que queriam usar os homens ali a bordo para procriar. De acordo com os gregos, essas figuras femininas eram chamadas de amazonas.

As curiosidades e mistérios sobre o rio Amazonas

Os fatos curiosos não terminam aqui. Por exemplo, há uma estimativa de que em apenas um dia, o Amazonas jogue no Oceano Atlântico um volume de água superior a toda a vazão do Rio Tâmisa, o mais conhecido de Londres, durante todo o ano.

Um outro detalhe bem curioso é que a quantidade de terra que o rio despeja no mar é tão grande que o litoral da Guiana Francesa e do estado do Amapá estão aumentando. De fato, a mudança é nítida ao se comparar usando imagens via satélite.


É possível reflorestar a Amazônia?

Muitos questionam se é viável reflorestar a Amazônia, a maior floresta do mundo. Sem dúvida, tal plano seria uma maneira de ajudar no combate contra o aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas, então veja quais projetos ambientais estão em ação.

Desmatamento é um dos principais causadores do aquecimento global

5 de setembro é comemorado o Dia da Amazônia. Por isso, muito tem se falado sobre como o Brasil pode contribuir para lutar contra as mudanças do clima.

Ela é a maior floresta tropical do planeta e tem um bioma muito rico quando se trata da sua biodiversidade. Além disso, é fonte de diversos recursos naturais e abriga várias tribos indígenas, que dependem dela para sobreviver.

Mesmo com toda essa exuberância e poder, o aquecimento global é uma realidade que se faz cada vez mais presente. Assim, é isso que mostram os mais recentes relatórios divulgados, inclusive, pela ONU.

As principais causas dessas alterações climáticas são as emissões de gases do efeito estufa, ou seja: queima de combustíveis fósseis.

Eles, devido a ação humana, contribuem para o aumento da temperatura no planeta e suas consequências no mundo. Mas, uma maneira de refrear esses desastres, é o reflorestamento da Amazônia.

Reflorestar é preciso

Os estudiosos acreditam que é sim possível reflorestar a Amazônia, mas tudo depende de onde e como fazer isso.

A Assembleia da ONU expressou que entre 2021 e 2030, acontecerá a restauração dos ecossistemas.

De fato, a ideia principal é restabelecer as áreas impactadas, lançando ações eficazes para combater a crise do clima, bem como a alimentar, hídrica e a perda de espécies da fauna e flora.

Fica claro que o reflorestamento é uma necessidade, no entanto, a questão é como fazer isso. Assim, a iniciativa não é apenas plantar o maior número de mudas possível. Reflorestar então, é um meio para atingir um objetivo e não um fim por si só.

As 10 regras para o reflorestamento

Imagem de duas pessoas plantando mudas na terra

Sabe-se que o processo não é tão simples, portanto, é fundamental levar os seguintes critérios em conta:

  1. Acima de tudo, deve-se proteger a floresta que já existe;
  2. Realizar uma ação conjunta, envolvendo órgãos oficiais e comunidades;
  3. Expandir a recuperação das várias espécies, a fim de atender a diversos objetivos;
  4. Fazer um estudo das melhores áreas para a restauração;
  5. Usar a regeneração natural;
  6. Selecionar as mudas que mais favorecem a biodiversidade;
  7. Escolher materiais vegetais resistentes;
  8. Planejar a infraestrutura, levando em conta a capacidade e a provisão de sementes;
  9. Ter uma abordagem adaptativa;
  10. Fazer valer a sustentabilidade econômica da ação.

Veja a seguir, alguns dos principais projetos ambientais de reflorestamento que estão em andamento no país.

1 - Corredor Verde

O objetivo aqui é criar uma conexão entre a Amazônia e o Cerrado. Assim, a primeira fase já chegou ao fim, com o plantio de 80 mil árvores nativas em um município do Pará.

A ideia é reflorestar cerca de 1 milhão de hectares nas margens dos rios Araguaia e Tocantins. De fato, esse corredor de biodiversidade vai passar por regiões como:

  • Mato Grosso do Sul;
  • Goiás;
  • Mato Grosso;
  • Tocantins;
  • Maranhão.

Uma grande porção dessas áreas foram degradadas, bem como desmatadas. Com esse projeto, a missão é restaurar esses terrenos com espécies amazônicas e do Cerrado, cerca de quase 2 bilhões de árvores.

No caso deste segundo bioma, o desmatamento já superou 70% da sua área natural total por meio da agricultura.

O Corredor Verde vai conectar os 30% restantes. Dessa forma, milhares de espécies serão salvas e isso vai converter as terras agricultáveis em florestas nativas.

Recuperar o meio ambiente também é bom para a economia

Ainda sobre este plano de reflorestamento, a fundação idealizadora precisa do apoio dos produtores rurais. Isso porque entre os mais de 110 municípios envolvidos no projeto, o Corredor passa por quase 24 mil imóveis, sendo que 96% são particulares.

Cada uma delas, vai destinar 20% de seus terrenos para áreas de preservação. Assim, de todas essas fazendas, cerca de 14 mil delas, contam com déficits de reservas legais.

O objetivo é que elas se unam a parques nacionais e também as reservas indígenas, com isso, a ideia é formar um mosaico de habitats naturais.

As vantagens ambientais, econômicas e sociais

Uma pesquisa indicou que recuperar essa vegetação é rentável e tem a capacidade de gerar mais de 21 bilhões de dólares em cinco décadas. Além disso, também há outros benefícios como:

  • O surgimento de 38 mil trabalhos;
  • Diminuição de 527 milhões de toneladas de solos erosivos;
  • A captura de mais de 262 milhões de toneladas de carbono originado do plantio das espécies.

2 - Eneva e Embrapa

Essa parceria pretende reflorestar dois municípios do Amazonas. Essa ação, de fato, quer beneficiar as famílias de agricultores que moram em uma área de 8 hectares (80 mil m²), ou seja, oito campos de futebol.

A Eneva é uma empresa de gás natural que junto com a Embrapa, deseja implantar sistemas agroflorestais de produção nesse estado.

Para isso, as duas organizações vão usar tecnologias, bem como recursos para desenvolver ações sustentáveis no plantio de espécies nativas.

Os agricultores vão receber benefícios como cursos de capacitação técnica para o manejo agrícola. Então, o intuito é integrar mulheres e jovens para que tenham um papel mais ativo em prol da educação ambiental e restauração da área em que vivem.

A expectativa desse projeto

Em dois anos, ambas esperam ter viveiros com espécies de árvores nativas, por exemplo, andiroba, castanheira e muitas outras. A fim de usá-las no reflorestamento e integrá-las também no sistema de produção.

A Eneva conta ainda com o Projeto Azulão-Jaguatirica, que contém planos de assegurar:

  • A segurança alimentar;
  • Geração de renda sustentável;
  • Produção de alimentos, a fim de reduzir a fome e a pobreza no Amazonas.

Reflorestamento requer planejamento

De modo resumido, é possível reflorestar a maior floresta do mundo, além disso, tal fato é uma necessidade. Entretanto, deve contar com um bom plano estratégico, para uma implantação adequada.

O desmatamento é uma questão urgente e um dos maiores desafios ambientais que o mundo vem enfrentando. Dessa forma, é essencial lutar contra ele, mas isso não deve ser feito de qualquer jeito.

Requer também a ação coletiva entre órgãos ambientais, empresas e comunidade. Pois o planeta é a moradia de todos, portanto, somente um plano em conjunto pode frear o aquecimento global e suas consequências.


Parceria ADRA e FAMAZONIA garante bem-estar da população vulnerável e preservação ambiental

Muitos projetos são beneficiados com o trabalho desenvolvido pelas duas entidades

Ajudar a população mais vulnerável da Amazônia é o principal objetivo da parceria da Famazonia (FAMAZONIA Foundation) com a ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais).

Por meio da parceria, a ADRA executa projetos de desenvolvimento comunitário e de assistência humanitária, apoiando milhares de famílias da região amazônica. Entre as ações estão doações de alimentos, apoio a refugiados, qualificação profissionais e muitos outros.

A realização desses projetos é essencial para melhorar a vida da população, mas também para salvar a floresta. É com essa finalidade que a FAMAZONIA acolhe iniciativas de organizações sem fins lucrativos. Assim, além de beneficiar a população, promovemos a conservação e a sustentabilidade ambiental, a conscientização da importância da preservação e o respeito e a justiça social.

Os impactos positivos são incontáveis e buscam eliminar injustiças sociais e amenizar tragédias.

Encontro com diretores da ADRA

Para dar continuidade ao trabalho importante da ADRA, a Famazonia participou de um encontro com diretores da entidade. Durante a reunião, foi apresentado a diretoria nacional e Sul Americana da ADRA aos representantes da Famazonia. Na ocasião, apresentamos nossos ideais e explicamos como funciona a parceria com as ONGs.

A Famazonia é uma entidade sem fins lucrativos que apoia instituições filantrópicas por meio da captação de recursos com doações de pessoas e empresas privadas. Os valores investidos ajudam as ONGs a aperfeiçoar suas ações e aumentar seu impacto social e ambiental.

Nossas ações visam promover:

  • A conservação e a sustentabilidade ambiental;
  • Conscientização da importância da preservação;
  • A justiça social;
  • Ações humanitárias;

Estamos atentos às necessidades da região amazônica e da sua população. Por isso, apoiamos a ADRA e os seus projetos que veem contribuindo para uma Amazônia mais justa e sustentável.

Acolhemos iniciativas

Sem o trabalho das entidades não governamentais e sem fins lucrativos, a floresta estaria bem pior do que está hoje. Contamos com a atuação dessas ONGs para a preservação da floresta e da sua comunidade. Não à toa, o FAMAZONIA Foundation vem se empenhando na busca de recursos para manter projetos que fazem a diferença.

Precisamos deles, já que os recursos governamentais são cada vez mais escassos e a sua atuação se faz cada vez menos presente.

Instituições como a ADRA são essenciais para os moradores da Amazônia Legal, porque oferecem novas oportunidades para uma vida mais tranquila e sem que eles precisem desmatar a floresta ou traficar animais com a finalidade de sustentar as suas famílias.

Em Roraima, um dos projetos desenvolvidos pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) e o FAMAZONIA Foundation (Famazonia) conta também com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/RR). A parceria das três entidades promove o curso de Pintor de Obras para homens e mulheres. A capacitação beneficia imigrantes venezuelanos e brasileiros, que buscam uma profissionalização.

Com esse apoio, os profissionais podem buscar emprego na área da construção civil ou trabalharem por conta própria. É uma maneira de garantir emprego e renda, além de evitar que mais famílias sejam obrigadas a desmatarem a floresta para levarem o sustento para mesa.

Apoio às atividades sustentáveis 

O desenvolvimento ambiental também está na pauta da Famazonia e não medimos esforços para que projetos sustentáveis recebam a atenção necessária.

O objetivo da entidade é estimular os produtores rurais a investirem em atividades sustentáveis, por meio das Agroflorestais (SAF’s). A Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Projeto de Assentamento do Tarumã-Mirim (Copasa) é um exemplo do nosso apoio. A Copasa investe no cultivo de cacau e cupuaçu consorciados com o mogno africano, estimulando a sustentabilidade e o cooperativismo.

Quanto mais produtores cooperados, mais agroflorestas. Assim, também garantimos a preservação do meio ambiente e o sustento dos produtores. A parte técnica é oferecida pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam). Já a Famazonia é responsável pelo fornecimento dos insumos (sementes, mudas e adubos).

Para apoiar projetos de todo tipo, desde aqueles que promovem ações humanitárias até os que visam a preservação da floresta tropical brasileira, a Famazonia capta recursos para serem investidos por ONGs. O fundo é voltado para:

  • População indígena;
  • Conservação da biodiversidade;
  • Proteção dos rios e matas;
  • Diminuição dos impactos da mudança climática.

A Famazonia apoia as entidades sem fins lucrativos, baseada nos princípios dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela ONU (Organização das Nações Unidas). Com os recursos necessários transferidos paras as ONGs, a FAMAZONIA consegue fazer transformações positivas na vida das pessoas e ao mesmo tempo preserva a Amazônia. Entre os objetivos defendidos pelas Organizações das Nações Unidas estão:

  • Cidades sustentáveis;
  • Consumo e produção responsáveis;
  • Ação contra a mudança global do clima;
  • Preservação da vida na água;
  • Vida terrestre;
  • Instituições eficazes;
  • Parcerias e meios de implementação.
  • Erradicação da pobreza;
  • Fome zero e agricultura sustentável;
  • Saúde e bem-estar;
  • Educação de qualidade;
  • Igualdade de gênero;
  • Água potável e saneamento básico;
  • Energia limpa;
  • Trabalho decente e crescimento econômico;
  • Indústria, inovação e infraestrutura;
  • Redução das desigualdades;
  • Cidades sustentáveis.

Aos poucos, essas parcerias vão possibilitar melhorias para a Amazônia e para a sua população. Já conseguimos muita coisa, mas precisamos ir além. Por isso, a Famazonia trabalha incansavelmente.