Fundo global fecha acordo com estados amazônicos em prol do meio ambiente

Um fundo bilionário mundial para a Amazônia foi criado e assinado, a fim de atrair recursos para desenvolver projetos para o meio ambiente. A chamada Coalizão LEAF é a responsável por liderar essa iniciativa que já conta com US$ 1 bilhão de dólares.

Nova ação em prol das florestas

Antes de tudo, entenda que a LEAF integra três nações (Reino Unido, Noruega e EUA) e cerca de 20 grandes empresas internacionais, como Bayer, Nestlé, Amazon, Delta Air Lines, Airbnb, Unilever, dentre outras.

O objetivo é gerar recursos financeiros, tanto públicos quanto privados e enviá-los para países ou estados, a fim de diminuir o desmatamento.

A ideia é a mesma do Fundo Amazônia no Brasil, que hoje está com as doações suspensas.

Esse acordo do fundo global conta ainda com a participação do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, do qual fazem parte os nove estados amazônicos. A assinatura do documento aconteceu em Glasgow, cidade que sediou a COP 26 deste ano.

A iniciativa ocorreu graças a Coalizão LEAF e seu US$ 1 bilhão. Dessa forma, tal recurso será mobilizado para as nações e estados que tem como meta a proteção das florestas e a redução do desmatamento.

Tocantins faz proposta a Coalizão LEAF

O estado deseja acessar recursos financeiros de redução na emissão de gases do efeito estufa, que vem do desmatamento e da degradação ambiental. A proposta teve o aval da equipe técnica do LEAF, no entanto, aguarda pelo fim dos trâmites.

A meta é diminuir 15% ao ano do desmatamento ilegal no estado. Em números, isso equivale a 34,5 milhões de toneladas de CO₂.

Do outro lado da negociação, a Coalizão pretende conceder a quantia mínima de 10 dólares por tonelada. Então, caso o Tocantins atinja o seu objetivo, o LEAF lhe dará um financiamento de US$ 345,5 milhões ou R$ 1,9 bilhão de reais.

As exigências da Coalizão

Para adquirir esse apoio financeiro, o estado precisa cumprir com alguns deveres, assim são eles:

  1. Diminuir o desmatamento ilegal é o principal deles;
  2. Atender aos requisitos do padrão internacional rigoroso ART/TREES;
  3. Conseguir a aprovação do governo federal nas negociações.

O estado do Tocantins já está em andamento para cumprir com todas as condições impostas pela Coalizão LEAF.

Um passo à frente para a segurança climática global

Outros estados amazônicos, além do Tocantins, também apresentaram as suas propostas ao LEAF. Assim, oito deles também tiveram suas ideias aprovadas de início pela equipe técnica.

Isso quer dizer que eles estão aptos para negociar com compradores de crédito de carbono. Os governadores celebraram tal resposta, que é um passo à frente rumo a uma maior segurança climática para o planeta.

A Coalizão se formou em abril de 2021 e a sua principal missão é combater a crise ambiental e reduzir por completo a emissão de carbono até 2050, com a colaboração de todos.

Tal iniciativa, de fato, já superou o seu objetivo de angariar recursos de governos e grandes empresas em prol de projetos em larga escala para:

  • Diminuir o desmatamento;
  • Restaurar as florestas tropicais e subtropicais.

As diferenças entre a Coalizão LEAF e o Fundo Amazônia

O modelo desta primeira é muito parecido com a da segunda, no entanto, existem algumas distinções.

A LEAF, que integra governos e empresas privadas, busca atrair de forma voluntária, recursos doados de grandes organizações como:

  • Unilever, Boston Consulting Group;
  • Amazon, McKinsey, GSK, Salesforce;
  • Bayer, Nestlé, Airbnb.

De modo mais recente, também se juntaram à causa E.ON, PwC e Delta Airlines. Além disso, outra diferença é que o Fundo Amazônia tem como meta preservar apenas a sua região Legal, ou seja, as florestas do próprio país.

Já a LEAF é mais aberta, afinal, o seu apoio é para qualquer país ou estado que contribua com a iniciativa, com a intenção de proteger as suas florestas subtropicais e tropicais.

Os oito estados amazônicos compõem os 22 governos nacionais e subnacionais da primeira chamada da Coalizão. Assim, tal iniciativa já abrange a Bacia do Congo, América Central, Sudeste Asiático e Amazônia.

Nações firmam compromisso de acabar com o desmatamento até 2030

Em 1º de novembro, os líderes mundiais prometeram dar um fim ao desmatamento e à degradação ambiental até o final desta década. Dessa maneira, tal anúncio aconteceu na Escócia durante a COP26.

O prazo do acordo chamado de Declaração dos Líderes de Glasgow sobre o Uso de Florestas e Terras, para os ambientalistas é considerado muito distante. De fato, precisa-se criar medidas urgentes agora para salvar as áreas verdes.

Além da redução do desmatamento até 2030, há ainda um apoio financeiro de quase 20 bilhões de dólares.

Sobre esse acordo, 12 nações, dentre elas o Reino Unido, se comprometeu a dar 12 bilhões de dólares entre 2021 e 2025, a fim de auxiliar os países em desenvolvimento a:

  • Reabilitar as áreas desmatadas;
  • Combater os incêndios nas florestas.

Os objetivos do Brasil

Com a reputação negativa devido às suas políticas ambientais, além dos altos índices de desmatamento e emissões de carbono, o país também fez promessas.

Em um evento próximo ao COP26, o Ministro do Meio Ambiente anunciou uma nova meta. Portanto, o objetivo é:

  • Reduzir 50% da emissão de gases do efeito estufa até 2030;
  • Acabar com o lançamento de carbono até 2050;
  • Zerar em sete anos o desmatamento ilegal.

Os desafios do Brasil na COP26

Uma das metas da COP é restringir o aquecimento global em menos de 1,5°C. No entanto, tudo indica que as temperaturas do planeta chegarão a mais de 2°C ainda neste século. Por isso, ações urgentes devem ser tomadas para diminuir as emissões de gases poluentes.

Os altos índices de desmatamento no Brasil, entretanto, afastaram o país das suas metas formalizadas de início no Acordo de Paris.

Junto a isso, não houve muita evolução no plano de restaurar as áreas degradadas. Isso porque, apenas 0,5% dos 12 milhões de hectares prometidos até 2030 foram recuperados. Além disso, a emissão de poluentes no setor de energia aumentou com a atual crise hídrica.

Hoje em dia, o Brasil é uma das nações com maior retrocesso nas promessas feitas a ONU e a população mundial. Então, se comprometer com iniciativas ambientais como a Coalizão LEAF é essencial para preservar as florestas e o planeta.


Saiba quais são os 12 negócios de bioeconomia para a Amazônia

A AMAZ fez uma seleção de 12 ideias de bioeconomia para a região amazônica. No entanto, apenas seis desses empreendimentos entrarão no portfólio dessa aceleradora de impacto e receberão o financiamento de R$ 200 mil reais no ano de 2022.

Os 12 empreendimentos escolhidos para a pré-aceleração

Entre os dias 8 a 11 de novembro, 12 empresários aprovados pela AMAZ se reuniram para participar da etapa final desta seleção no interior do estado do Amazonas.

Nesse período, todos aproveitaram para analisar as suas ideias de negócios e desenvolver suas teses socioambientais na Amazônia.

Durante todo o mês, esse processo vai acontecer, de modo virtual, com o suporte técnico tanto da AMAZ quanto do Idesam. Assim, os candidatos terão direito a assessorias, bem como mentorias.

A partir disso, seis dos 12 projetos serão selecionados e acelerados com um investimento no valor de R$ 200 mil reais em 2022.

Conheça a meta do programa

A missão é ajudá-los a entender, bem como expandir os seus negócios em todos os setores, em especial, na questão do impacto socioambiental de forma positiva, além do aspecto financeiro, técnico e operacional.

Mesmo que apenas a metade faça parte do portfólio da aceleradora em 2021 e ganhe o financiamento, os demais projetos contarão com o apoio da mesma por um mês. Além disso, serão qualificados para suportes futuros no próximo ano.

Os temas dos projetos

Imagem de Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Todos os finalistas criaram novas soluções de produção e serviços em cadeia com valor estratégico voltadas para a preservação da Amazônia. Então, conheça a seguir algumas delas:

  • Produção florestal e sua restauração;
  • Sistemas agroflorestais;
  • Linha de cosméticos;
  • Mercado de carbono;
  • Turismo de base comunitária;
  • Alimentação;
  • Comércio de produtos da sociobiodiversidade;
  • Recursos madeireiros e não madeireiros da floresta.

Os negócios são dos seguintes estados: Pará, Minas Gerais, Roraima, Acre e São Paulo, mas atuam no Norte.

A Chamada 2021 conta com a inscrição de projetos na Amazônia Legal, mas que também poderiam estar em outras partes do Brasil. Por fim, conheça a seguir as 12 empresas eleitas para a pré-seleção.

1 - Amazônia Hub

Este projeto é um e-commerce de produtos vindos da Amazônia. Então, a proposta aqui é trabalhar com parcerias focadas em cada setor como:

  • Vendas;
  • Marketing digital;
  • Promoção das mercadorias.

Hoje em dia, o seu mercado consumidor tem como alvo principal os estados do Acre, Amazonas e Pará.

2 - BrCarbon

A ideia aqui é estimular a preservação das florestas, bem como a reabilitação ecológica. Assim, o negócio trabalha com o mercado de carbono e traz estratégias inovadoras ao adotar tecnologias para aumentar esse tipo de projeto no país.

Essa empresa já atua no Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia, Tocantins e Maranhão.

3 - Aromas da Amazônia

A empresa atua no estado do Pará, esse negócio tem como meta suprir as demandas no setor do agronegócio, por meio do uso de tecnologia com baixo carbono.

4 - Bravo Açaí

Uma marca de alimentação saudável voltada para as comunidades locais. Dessa forma, o intuito aqui é comprar o açaí dos produtores da região, a fim de apoiá-los. Junto com a Bio-Assets, a empresa atua nas áreas do Pará e Amapá.

5 - Coopercintra

No Acre, essa cooperativa explora e comercializa recursos da floresta não madeireiros, por exemplo, o muru-muru.

6 - Floresta S.A.

Em Roraima, esse projeto traz produtos da bioeconomia, além de chance de investimento em agrofloresta na região amazônica com rendimento de até 17% por ano.

7 - Inocas

A meta desse negócio é criar uma opção para o óleo de soja e palma, com a macaúba. Dessa maneira, original de MG, a empresa já trabalha para atuar de modo direto na Amazônia.

Lá, a mesma pretende realizar o plantio em sistema agrossilvipastoril de 3 mil hectares ainda neste ano.

8 - Kawa

No Acre, essa empresa conta com uma linha natural de fitocosméticos restauradores. Assim, os seus principais fornecedores são os povos indígenas Ashaninka e Huni Kuin.

9 - Mahta

Uma foodtech que produz suplementos alimentares feitos dos ingredientes vindos de comunidades da Amazônia. Portanto, a meta da empresa é:

  • Inovar e gerar valor nutricional para os clientes;
  • Estimular a preservação da maior floresta do mundo;
  • Diminuir os impactos negativos no meio ambiente.

Com o suporte dos povos locais, eles acreditam que é possível implantar esse modelo de negócios na indústria de alimentos.

A Mahta tem planos de atuar nas áreas do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, bem como Roraima.

10 - Pacajá Móveis

A partir dos resíduos vindos do manejo florestal, esse negócio produz móveis e itens de decoração. Assim, essa fazenda tem como meta levar essa ideia para outras áreas, a fim de gerar um tipo de renda mais sustentável para as famílias da região.

11 - Soul Brasil Cuisine

O objetivo da empresa é criar produtos com ingredientes da biodiversidade do país, com foco nos da Amazônia, ou seja, itens:

  • Sustentáveis;
  • Orgânicos;
  • Etc.

Todos os produtos contam com certificados orgânicos. Além disso, atua no mercado há cerca de três anos, em empórios e supermercados do RJ e SP. Também exporta para a Europa e EUA.

12 - Vivalá

Faz expedições em UEs do Brasil por meio do turismo de base das comunidades. Dessa maneira, o intuito aqui é desenvolver-se socioambiental de forma inovadora a vivência com os povos, meio ambiente e trabalho voluntário.

Hoje em dia, a empresa atua em estados como Amazonas, Pará, Goiás, bem como no Maranhão.

Sobre a AMAZ

A AMAZ aceleradora de impacto fica sob a coordenação do Idesam. De fato, possui um fundo no valor de R$ 25 milhões de reais para investir em empresas inovadoras nos cinco anos seguintes.

O objetivo do programa é dar todo o suporte aos empreendedores, ajudando-os em seus desafios.

A meta é criar uma nova economia na região amazônica, a partir desses negócios sustentáveis. Dessa forma, tem como intenção solucionar as questões sociais e ambientais da região.

Conta com parceiros e fundadores, como o Fundo Vale, ICS, Fundo JBS, Instituto Humanize, Good Energies Foundation e PPA. Além disso, possui parceiras como:

  • Mercado Livre;
  • Costa Brasil;
  • ICE;
  • SenseLab e investidores privados.

O nome AMAZ é, acima de tudo, uma forma de homenagear a Amazônia. Aliás, também tem a intenção de referenciar o verbo amar, que define bem o sentimento que a aceleradora de impacto tem pela maior floresta do mundo.


Amazônia é o foco principal de um pacto ambiental entre Brasil e EUA

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, anunciou uma parceria para proteger a Amazônia, terras indígenas e pequenos agricultores no Brasil. Além disso, realizou sua primeira viagem à América do Sul, mas sem solo brasileiro na sua agenda.

Projeto ambiental já está vigente na Colômbia

Esse tipo de parceria não é novidade para os Estados Unidos. Aliás, o seu aliado Colônia, já pratica ações para o meio ambiente e possui metas para o clima acima da média. Isso porque, o presidente Ivan Duque promete desmatamento zero até 2030.

O país já perdeu 170 mil hectares de florestas. Mas, o Duque foi elogiado pela sua “liderança excepcional'' na visita do secretário americano. Apesar de sua fala ter foco no Brasil, o país não está na sua agenda de visitas, apenas o seu vizinho Equador.

Blinken conversou com o primeiro-ministro brasileiro por telefone e abordou o tema. Bem como, outros assuntos como as questões de imigração, por exemplo.

Objetivo da parceria ambiental americana

Imagem de área desmatada
Imagem de G1

O pacto tem por objetivo fornecer assistência financeira para reduzir a destruição da Amazônia no Brasil. Afinal, o país detém a maior parcela da floresta. Além disso, sofre com a questão há anos, ainda sem uma solução concreta.

Florestas tropicais são muito importantes  para o meio ambiente. Já que tem a capacidade de reter carbono e reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Dos quais, tem origem pela agricultura em escala industrial e queimadas.

Comparado a países como Itália e Espanha, o Brasil supera os índices de desmatamento e emissão de gases. Então, especialistas afirmam que as ações do presidente do país vão de encontro à agricultura em larga escala.

Busca por novas parcerias

O presidente americano Joe Biden, saiu em busca de novos acordos climáticos. Com o objetivo de apresentar na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia.

Em Bogotá, outra nação com recursos americanos, há projetos de incentivo à produção de chocolate. Bem como, estímulo ao turismo, e outras ações que não dependem da extração de madeira. Pretendem atuar no Brasil da mesma forma.

Incentivos para a produção de cacau e turismo também servirão de alternativas econômicas ao desmatamento desordenado. Assim, geralmente impulsionado por commodities. Que tem como resultado as variações climáticas do mundo.

Essas ações também pretendem gerar informações e meios para que as empresas reduzam a sua dependência da destruição florestal.

Joe Biden e Jair Bolsonaro

Quando questionado, em Bogotá, sobre o histórico do presidente brasileiro com relação às práticas voltadas ao meio ambiente, Joe resolveu não se pronunciar a respeito. Além disso, o Brasil ficou fora da primeira visita do secretário à América do Sul.

Acusado de apoiar o agronegócio em áreas florestais, Bolsonaro dedicou parte do seu discurso na Assembléia Geral das Nações Unidas para informar as ações do seu governo para a proteção do meio ambiente. Porém, especialistas indicam a manipulação dos dados.

Ceticismo de outras nações em relação ao Brasil

Hoje, países como Alemanha, Áustria, Holanda, Bélgica e França fazem parte de um acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Mas, estão céticas com relação a possíveis compromissos com o meio ambiente que venham ser propostos ao governo local.

Corte de verbas pelo Ministério do Meio Ambiente

O Ministério do Meio Ambiente cortou verbas em 2021. Com isso, houve a redução de 27,4% do orçamento destinado ao combate de incêndios florestais. Bem como, o de fiscalizar o meio ambiente.

Em 2020 a Amazônia perdeu 23 milhões de hectares. Ou seja, 17% a mais que o ano anterior. Isso representa o terceiro pior índice registrado nos últimos 20 anos.

Um pouco sobre a Amazônia

Considerada a região de maior biodiversidade, a Amazônia concentra 49,29% da sua extensão no Brasil. Então, é composta pela bacia hidrográfica do Rio Amazonas. Bem como, a floresta Amazônica.

Esse sistema possui mais de 30 milhões de espécies, mas cerca de 17% do seu bioma foi destruído nos últimos 50 anos. Confira a seguir, a lista dos outros países que fazem parte da Amazônia:

  • Venezuela, Suriname e Peru;
  • Guiana e Guiana Francesa;
  • Equador, Colômbia e por fim, Bolívia.

No Brasil são 4.196.943 milhões de quilômetros quadrados, segundo o IBGE. Além disso, conta com mais de 33 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 1,6 são indígenas.

Amazônia e os estados brasileiros

A Amazônia contempla os seguintes estados brasileiros em sua extensão:

  • Tocantins, Maranhão e Mato Grosso;
  • Rondônia, Roraima e Pará;
  • Amazonas, Amapá e por fim, Acre.

Estudos revelam que esse bioma já emite mais gás carbônico do que consegue absorver. Portanto, é importante a sua manutenção e o plantio de novas árvores com urgência. A fim de diminuir o impacto causado pela escassez das chuvas e fotossíntese.

Como funciona o aquecimento global

Dentre as diversas variações no clima do mundo por conta da negligência com o meio ambiente, destaca-se o aquecimento global. Ele é aumento da temperatura dos oceanos e da atmosfera devido a emissão dos gases de efeito estufa.

O resultado desse aumento altera os ciclos naturais do planeta e, por isso, o ritmo das estações do ano. Além disso, mudança das correntes marinhas, degelo das calotas polares, enchentes ou secas ocorrem.

Tem origem em uma série de ações humanas como a extração de árvores. Assim como, a queima de combustíveis fósseis, mudanças no uso da terra, entre outros. A ONU acompanha essas mudanças por meio do IPCC e traça um panorama até 2100.

Postura do governo afasta ajuda financeira internacional

Em abril deste ano, Bolsonaro participou da Cúpula de Líderes sobre o clima. O gestor pediu ajuda para que outros participantes custeassem ações que visam a preservação do meio ambiente. Principalmente, a Amazônia.

O presidente brasileiro entende que as nações de primeiro mundo são os maiores fatores de problemas do meio ambiente. Ainda mais ligados à emissão de carbono e aquecimento global. Por isso, devem viabilizar iniciativas que gerem benefícios à floresta e à população.

Em dois anos de governo de Bolsonaro nenhuma nação reconheceu um avanço considerável no que tange preservar a Amazônia. Ao contrário, há especulações sobre o incentivo ao agronegócio em florestas e agricultura em massa.

O pacto da Amazônia e o Acordo de Paris

A proposta do pacto é ampliar os compromissos firmados no Acordo de Paris. Ele tem a finalidade de fazer com que os 196 países participantes tomem medidas para reduzir a temperatura do planeta em 100 anos.

Por fim, a meta está distante de ser cumprida, ou seja, a impedir o aumento de 1,5ºC a considerar o cenário global. Mas, nações como os Estados Unidos se mantêm firmes no propósito.


FAMAZONIA faz doação para Copasa

Cooperativa recebe computadores para apoiar trabalho de agricultores

Cerca de 60 famílias associadas à Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Projeto de assentamento do Tarumã Mirim (Copasa) serão beneficiadas com os equipamentos doados pela FAMAZONIA (FAMAZONIA Foundation) à cooperativa.

As doações atendem a uma necessidade tecnológica dos agricultores do ramal Pau Rosa, que sentiam falta de computadores ligados à internet e outros maquinários de informática. Com os componentes, a cooperativa poderá prestar serviço de impressão e oferecer serviço de internet aos associados.

Para atender a demanda dos agricultores, foram doados os seguintes itens:

  • Computador com acesso à internet: Essa é uma ferramenta importante para quem deseja investir no crescimento dos negócios por meio de divulgações e comercio online. Além disso, o computador atende a comunidade em serviços de pesquisas e possibilita a Copasa a criar um banco de dados digital das famílias atendidas pela cooperativa.
  • Impressoras: A FAMAZONIA também fez doação de cartuchos e caixas de papéis A4.  O aparelho vai facilitar a impressão de documentos elaborados pela cooperativa e pelos produtores. É importante ressaltar que as impressoras também serão úteis para a impressão de trabalhos escolares dos filhos dos agricultores. Todos os equipamentos doados podem ser utilizados pelas famílias cooperadas.
  • Ar condicionado: A localidade sofre muito com o calor intenso e foi necessário a doação de ar condicionado à Copasa. A instituição tinha um sistema de refrigeração, porém não funcionava. Agora com o novo ar-condicionado, a instituição poderá receber os produtores em um local climatizado, oferecendo maior conforto para aqueles que lidam com sol o dia a todo.

Importância da doação

As doações realizadas pela FAMAZONIA têm como objetivo auxiliar o trabalho dos pequenos agricultores da zona rural de Manaus. Em um mundo tecnológico, aparelho de informática e internet passam a ser uma necessidade básica de todos os trabalhadores, empresas e cooperativas. Ficar sem, significa estar desconectado com o mundo e perder oportunidades.

Antes de entregar os equipamentos à Copasa, a FAMAZONIA fez um levantamento sobre as reais necessidades da cooperativa e dos associados. De acordo com o presidente da instituição não governamental, Claudionor Sequeira, o Fundo da Amazonia enviou técnicos de São Paulo até a zona rural de Manaus para que analisassem de perto a situação da Copasa e fizessem uma análise do que realmente a ONG precisava para atender bem à demanda dos produtores rurais.

“Para nos ajudar, um especialista em tecnologia da informação nos orientou e procurou saber o que estávamos precisando. Tudo foi anotado e analisado. O resultado foi melhor do que esperávamos. Agradecemos profundamente essa parceria que a FAMAZONIA tem conosco. É um trabalho muito importante e que complementa a nossa atuação junto aos agricultores do ramal do Pau Rosa”, afirmou Sequeira.

Já a secretária executiva da FAMAZONIA em Manaus, Sarah Lima, explicou que as ações desenvolvidas pelo fundo visam dois objetivos: ajudar no crescimento da produção agrícola dos pequenos produtores e preservar o meio ambiente. Segundo ela, quanto mais apoio aos agricultores, melhor para a preservação da floresta. Isso porque, com os negócios dando certo, eles não sentirão necessidade de explorar os recursos naturais de maneira ilegal. Tudo é realizado visando o desenvolvimento sustentável.

“É uma gratificação imensa ajudar esses trabalhadores rurais a melhorar a sua produção e alavancar a comercialização dos produtos. Estamos todos juntos nessa luta pelo meio ambiente, pela parte da agricultura, por um mundo melhor, para nós e para os nossos filhos”, ressaltou Sarah.

O que é FAMAZONIA?

O FAMAZONIA Foundation é uma Organização Não Governamental sem fins lucrativos que trabalha de forma conjunta com cooperativas e outras entidades que buscam promover a conservação e a sustentabilidade ambiental.

O fundo se baseia nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela ONU. Para alcançar esses objetivos, a entidade faz captação de recursos e apoia projetos e iniciativas que transformam positivamente a vida de quem mora e trabalha na região amazônica, com a finalidade de preservar a floresta e prover o sustento dessas pessoas.

Outra finalidade é impactar e conscientizar as pessoas sobre a importância do meio ambiente e da biodiversidade para a vida de gerações futuras. Entre os 17 objetivos da FAMAZONIA estão:

  • Erradicação da pobreza;
  • Agricultura sustentável;
  • Combate à fome;
  • Água potável e saneamento básico;
  • Redução das desigualdades;
  • Cidades e comunidades sustentáveis;
  • Vida terrestre e vida na água;
  • Consumo e produção conscientes

O FAMAZONIA Foundation conta com uma equipe especializada capaz de unir iniciativas e mobilizar recursos para fortalecer a capacidade de ação de iniciativas através de parcerias com instituições filantrópicas. Para isso, são captados recursos por meio de doações de pessoas e empresas privadas. Esses investimentos são utilizados no aperfeiçoamento e na multiplicação de ações de impacto social e ambiental, além de promover transformações com resultados futuros.

Todo esse apoio é importante para que o desenvolvimento sustentável se torne uma realidade na Amazonia Legal.


Mulheres guerreiras da Amazônia

A garra de uma mulher é o segredo para o sucesso de agricultores do ramal do Pau Rosa

A técnica em Agropecuária Arileia do Carmo Silva é igual a toda mulher que quer fazer a diferença no mundo. Para isso, ela se uniu à Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Tarumã Mirim (Copasa) para ajudar centenas de produtores rurais que precisam de apoio técnico para alavancar a sua produção.

O trabalho desenvolvido pela cooperativa ajudou a melhorar a região do Pau Rosa e foi essencial para oferecer aos moradores uma alternativa de renda. Há alguns anos, a comunidade tinha a produção de carvão como única fonte de renda.

Ficou curioso? Continue lendo.

Força feminina

Há 23 anos, quando ainda era uma criança, Arileia do Carmo Silva chegou ao ramal do Pau Rosa com a sua família. Na época, a maior parte da população trabalhava na produção de carvão, atividade muito prejudicial para a floresta e à saúde.

As dificuldades na localidade eram muitas. Arileia e sua família enfrentavam a falta de água encanada e de energia. Ir à escola era uma grande aventura. Ela caminhava 6 km ou pegava carona com os carvoeiros para poder estudar. Mas nada disso foi capaz de fazer a menina abandonar o seu sonho: ser técnica agropecuária.

O amor pela profissão surgiu desde cedo ao acompanhar o trabalho do pai, seu Osmar, que é agricultor. Com ele, Arileia aprendeu muita coisa e no curso técnico se aperfeiçoou.  É só olhar para o seu sítio e ver a paixão e o cuidado que a técnica tem com as plantas que cultiva:  os cactos, rosas, bocas de lobos, camarões, onze horas, beijinhos, papoila, plantas medicinais, e, claro, plantações de açaí, cupuaçu, banana, macaxeira, pimenta de cheiro, couve, jaca, limão, entre outros.

Além de colocar em prática tudo o que aprendeu no curso profissionalizante, Arileia se associou à Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Projeto de assentamento do Tarumã Mirim (Copasa), assim como centenas de agricultores do ramal Pau Rosa. Ela também é secretária da cooperativa, que dá apoio técnico, ajuda os produtores com equipamentos e mudas para plantio.

Outro objetivo da Copasa é capacitar os cooperados a fazerem o gerenciamento de projetos de maneira independente e sustentável. Atualmente, a cooperativa conta com 62 associados.

Para poder auxiliar os produtores, a Copasa conta com a parceria da FAMAZONIA (FAMAZONIA Foundation). A agricultora Arileia ressaltou a importância do apoio da FAMAZONIA e Copasa.

“Essa parceria vem somar ao crescimento dos cooperados da Copasa. Com a ajuda da FAMAZONIA o nosso futuro será mais próspero. A FAMAZONIA nos deu condições para ajudar os cooperados com mudas para plantios e, futuramente, com uma agroindústria para beneficiar a polpa. Se Deus quiser, o céu é o nosso limite, todos crescendo juntos” afirmou a técnica em agropecuária Arileia do Carmo.

Imagem de Famazonia

Apoio técnico para agricultura

Morar na Amazônia aparentemente pode parecer difícil, principalmente quando o assunto é emprego. A situação é ainda mais complicada para agricultores familiares. Por ser a região que abriga a maior floresta tropical do mundo, muitas atividades devem seguir a legislação ambiental e isso acaba afastando muitas empresas.

Por isso, a agricultura familiar é um dos setores que mais empregam. Entretanto, muitos produtores estão desassistidos e sem apoio técnico para alavancar a produção. É aí que surgem cooperativas como a Copasa. Assim como essa instituição, outras ONGs podem contar com o apoio da FAMAZONIA.

A parceria da FAMAZONIA é fornecer sementes, mudas e adubos para todos os cooperados. Os insumos vão servir para iniciar a implantação dos Sistemas Agroflorestais na zona rural de Manaus, que é uma atividade sustentável.

A finalidade do trabalho em conjunto entre entidades públicas e as organizações representativas é facilitar o acesso dos pequenos produtores às políticas públicas voltadas para o setor.

Objetivo da parceria

O desenvolvimento sustentável é o grande objetivo da parceria da FAMAZONIA com as Organizações Não Governamentais (ONGs). As entidades envolvidas na ação incentivam o cooperativismo entre os agricultores, tornando viável as agroflorestas, que ajudam a preservar a fauna e a flora da Amazônia.

Além de ajudar a floresta, o cooperativismo traz benefícios aos associados das cooperativas, como:

  • Acesso ao crédito rural: Os empréstimos são oferecidos pelo governo federal aos agricultores rurais cooperados. Com o crédito, eles podem comprar equipamentos e adquirirem tecnologias que ajudam a melhorar o plantio.
  • Programas de comercialização: Os produtores agroflorestais podem comercializar os seus produtos com entes públicos, como prefeituras e governos. Assim, os alimentos desses agricultores são usados na preparação do lanche e do almoço servidos a estudantes de escolas públicas.

O projeto de agroflorestas ainda está no início, mas já conta com a participação de cerca de 20 famílias rurais. O objetivo do FAMAZONIA é unir a necessidade de desenvolvimento das regiões amazônicas à preservação florestal.


Direito à infância é suprimido entre crianças venezuelanas no Brasil

FAMAZONIA firma parceria buscando resguardar a integridade desses jovens

Imigrantes venezuelanos têm considerado o território brasileiro como uma alternativa viável para mudar suas realidades. No entanto, adultos e, principalmente, crianças têm sofrido através da:

  • Exploração trabalhista;
  • Insuficiência alimentar;
  • Omissão educacional.

Quer entender mais sobre esses pontos e conhecer as medidas de combate adotadas pela FAMAZONIA? Continue no nosso artigo.

A imigração venezuelana

O cenário catastrófico promovido pela ditadura venezuelana impulsiona o desespero entre indivíduos locais, que buscam alternativas de fuga. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 3,9 milhões de nativos se deslocaram para o exterior em 2020. Mesmo consideravelmente altos, esses números não agregam cidadãos em situação de asilo ou refugiados.

Seus destinos costumam rondar as fronteiras de suas terras, sendo compostos por países como Brasil, Colômbia, Equador e Peru. No entanto, apesar dessa “vantagem geográfica”, os métodos adotados para alcançar esses objetivos são extremamente perigosos, uma vez que buscam burlar sistemas fiscalizatórios.

Por isso, indivíduos em desvantagem física, como crianças e idosos, tendem a não suportar alguns trajetos. Após essa etapa, uma das mais cruéis nesse processo, é necessário se adaptar à uma nova realidade.

E as crianças...

Quando sobrevivem ao transporte, esses jovens costumam se tornar peças fundamentais para a captação de recursos para suas famílias. Em estados como Amazônia e Roraima, é muito comum identificar crianças e adolescentes venezuelanas exercendo a função de pedintes em espaços públicos. Em casos mais extremos, essas pessoas são forçadas a trabalhar vendendo balas, doces e outros alimentos do gênero nessas mesmas condições.

Quais as consequências?

Tantas adversidades durante o desenvolvimento de um indivíduo podem causar reflexos irreparáveis ao longo dos anos. A começar pela imigração, que pode colocar os jovens em situações traumáticas que os comprometam física e psicologicamente.

Por sua vez, o trabalho infantil compreende esses mesmos efeitos. A exposição excessiva ao sol aliada ao cansaço extremo e à alimentação de baixa qualidade podem impulsionar o desenvolvimento de inúmeras doenças, impactando diretamente na vida dessas pessoas a curto, médio e longo prazo.

Conforme sugeriu a Criança Livre de Trabalho Infantil, uma dessas consequências está relacionada à interatividade.  Segundo a entidade, “(...) quando a criança é responsável por uma parte significativa da renda familiar, há uma inversão de papéis, o que pode dificultar a inserção dela em outros grupos sociais da mesma faixa etária, porque os assuntos e responsabilidades vão além da idade adequada”.

Como resolver?

Visando atingir os indivíduos descritos anteriormente, o FAMAZONIA Foundation (FAMAZON) firmou uma parceria com a Aldeias Infantis SOS para direcionar esforços à essas vítimas. Em linhas gerais, a ideia é resguardar a integridade física e psicológica de cada uma dessas crianças através de atividades de recuperação social.

Entre as inúmeras peças a compor esse projeto está a psicóloga Rosane Sobrera. A profissional se especializou em temas relacionados à ansiedade, depressão, migração e sexualidade e desenvolveu diversas ações com jovens abrigados no Posto de Recepção e Atendimento (PRA), no Terminal Rodoviário de Manaus. No espaço, foram promovidas dinâmicas voltadas à identificação e tratamento de vários níveis de violência. Entre as atividades realizadas no local, estão:

  • A divulgação de canais de denúncia;
  • A execução de rodas de conversa;
  • A produção de cartazes para conscientização.

Ao comentar sobre a aplicação das atividades, Rosane Sobrera afirmou que “(...) é perceptível ver a situação de instabilidade emocional deles variando desde a tristeza até a raiva, o excesso de necessidade de contato com os voluntários no local ao total fechamento de contato com estes. A dificuldade de adaptação e saudade do local de origem e dos familiares e amigos que ficaram também foi possível de se perceber através das dinâmicas e conversas”.

Enquanto isso, no governo...

Realizada entre os dias 20 e 24 de setembro, a Assembleia Geral da ONU foi utilizada como plataforma de divulgação para ideais propostos por representantes venezuelanos. Na ocasião, o presidente Nicolás Maduro exigiu “(...) a suspensão das sanções criminosas” impostas ao país através de diversos bloqueios, ação que diminuiria a crise em seu território.

No entanto, suas cobranças são vistas de maneira controversa por outros líderes mundiais, que se dividem em relação ao posicionamento do conflito entre a nação sul-americana e os Estados Unidos. No próprio evento, a aparição do mandatário foi realizada através de uma filmagem para evitar sua detenção.

Mesmo assim, movimentos contrários à sua gestão tendem a ganhar força em diversas partes do mundo, principalmente por acusações relacionadas a medidas ditatoriais. Nicolás Maduro se defende enquanto faz acusações afirmando que “(...) as contas financeiras são perseguidas, o ouro das reservas internacionais do Banco Central da Venezuela, em Londres, foi sequestrado e bloqueado, tivemos bilhões de dólares sequestrados e bloqueados em contas bancárias nos Estados Unidos, na Europa e em outros lugares”.

Apesar disso, inúmeras crises locais continuam se intensificando, sendo reconhecida pelo próprio governo. Em 2020, o Banco Central da Venezuela confirmou dados referentes à hiperinflação no país, que atingiu surreais 9.585% em 2019. O descontrole desses pontos intensifica o medo da população, que recorre a medidas extremas para fugir desse cenário. Por isso, controlar esses fatores e amenizar estragos é essencial para combater uma das crises mais proeminentes da história.


O que aconteceu no Congresso da Natureza

No início do mês de setembro, aconteceu o Congresso da Natureza, o encontro internacional mais importante e que teve como foco a biodiversidade da Terra. Dessa forma, entenda tudo o que foi discutido e a pressão exercida no Brasil sobre a Amazônia.

O Congresso Mundial da Natureza

Quando se fala em biodiversidade da fauna e da flora, a Amazônia se destaca. Afinal, ela é o berço de diversas espécies, muitas delas nunca vistas em nenhum outro lugar.

No Congresso da Natureza de 2021, que acontece a cada 4 anos, o papel do Brasil como seu protetor foi questionado.

Esse encontro entre diversos países aconteceu em Marselha, na França. No entanto, o Ministério do Meio Ambiente brasileiro não mandou nenhum representante ao evento. Assim, apenas um diplomata da embaixada compareceu.

Na abertura do Congresso, o presidente francês, falou sobre a decisão do país em acabar com o desmatamento importado. Isto é, quando uma nação adquire produtos agrícolas de outro país, o que causa a ruína do exportador.

Imagem de trecho da Mata Atlântica desmatada

A pauta do desmatamento importado

Ele ainda declarou que a França foi a pioneira em criar estratégias de combate a esse tipo de operação. Aliás, existe até uma lei francesa sobre isso, mas Macron quer que os demais países europeus também lutem contra o desmatamento importado.

Isso quer dizer que devem deixar de comprar soja ou qualquer outra proteína que cause a destruição do meio ambiente, em especial, na Amazônia.

Meio ambiente e a economia do Brasil

A França afirmou que por motivos ambientais, não assinaria o acordo de comércio entre a UE e o Mercosul.

O mesmo tem a intenção de abolir as taxas de importações do Brasil, em sua maioria de matéria-prima. No entanto, a fonte das mesmas é bastante questionada pelos europeus.

De 8 de setembro até o dia 10, os integrantes do IUCN, vindos de 160 nações, discutiram sobre como evitar uma perda maior da biodiversidade do planeta.

Um documento divulgado de forma recente declarou que cerca de 28% das espécies que existem estão em risco de desaparecer. Além disso, outras pautas entraram em foco como:

  • Uso de agrotóxicos;
  • A poluição dos oceanos;
  • Devastação do solo por causa da agricultura.

Grupos indígenas participaram do Congresso da Natureza

Um dos maiores problemas ambientais no Brasil é o desmatamento ilegal, em especial, em áreas protegidas.

Pela primeira vez, as tribos tiveram o direito de falar diante de todos, mesmo que não tenham a opção de votar nas moções.

Índios propõem uma moção no IUCN

Neste encontro internacional, muitos índios latino-americanos clamaram para que pelo menos 80% da Amazônia seja preservada até o ano de 2025. Além disso, eles pediram pela diminuição do desmatamento e também do garimpo ilegal.

É importante mencionar que quando se aprova uma resolução, os países não têm qualquer obrigação de cumpri-la. No entanto, há um impacto político nisso, bem como social, afinal é uma decisão conjunta.

Um país pode decidir ignorar uma moção da IUCN, mas isso afeta a relação do mesmo com as outras nações. Nesse caso, portanto, com a própria França, responsável por sediar o evento.

O risco de extinção de quase 30% das espécies do planeta

A União Internacional para a Conservação da Natureza divulgou no dia 4 de setembro um documento chamado de Lista Vermelha.

Neste relato, 28% das quase 139 mil espécies existentes na Terra estariam correndo risco de desaparecer, ou seja, quase 39.000. De acordo com o estudo, os que mais estão ameaçados são:

  • Os anfíbios, cerca de 41%;
  • Tubarões e raias, com 37%;
  • Coníferas, que são espécies de árvores, com 34%;
  • Os corais de recifes, cerca de 33%;
  • Mamíferos, com 26%;
  • E, por fim, as aves, quase 14%.

O dragão de Komodo, por exemplo, conhecido como o maior lagarto do mundo, classificado como Patrimônio Mundial, mudou o seu status de "vulnerável" para “ameaçado”.

Ele é uma espécie da Indonésia e com as mudanças do clima, isto é, a elevação do nível do mar, o habitat ideal do mesmo deve diminuir em mais de 30% nas próximas duas décadas.

Lista Vermelha revela projeções alarmantes

As espécies marinhas tiveram um destaque preocupante, já que revelou que 37% dos tubarões e raias registradas no mundo estão correndo risco de extinção. O principal motivo, sem dúvida, é a pesca em excesso que ameaça 2 a cada 5 desse primeiro.

Outra razão é a mudança no clima que, com certeza, agrava o problema da perda e devastação do habitat marinho.

Esse estudo revisou algumas avaliações anteriores sobre as 7 espécies de atum mais comercializadas. Assim, chegaram à conclusão de que 4 delas estão demonstrando sinais de recuperação.

Isso aconteceu por causa da aplicação de cotas de pesca criadas em alguns países, para que a prática se tornasse mais sustentável, evitando então, a caça ilegal. Por exemplo, a albacora mudou o status de "ameaçado" a "menos preocupante".

Flora também está ameaçada

O “Estado das Árvores do Mundo”, divulgado em agosto, mostrou que 30% dos 60 mil tipos de plantas correm risco de desaparecer.

Isso significa cerca de 17,5 mil espécies, em outras palavras, o dobro da quantidade de mamíferos, anfíbios, répteis, bem como pássaros também ameaçados. De fato, essas informações são da própria IUCN.

A pesquisa também fez um alerta de que pelo menos 142 espécies já foram extintas do meio ambiente. E outras 442 estão perto de ter o mesmo fim. Dessa forma, restam menos de 50 árvores de cada tipo.

Em relação às que estão ameaçadas, algumas são carvalhos, bem como magnólias. Mas também há aquelas com madeira tropical muito presentes na floresta amazônica.

Queimadas afetaram mais de 90% das espécies

A revista científica “Nature” mostrou um estudo no dia primeiro de setembro. Aliás, o mesmo contou com a presença de cientistas brasileiros.

O documento indicou que as queimadas na Amazônia desde o ano de 2001, podem ter afetado cerca de 96% tanto da fauna quanto da flora. Assim, esses dados também são da IUCN.

Segundo o artigo, o incêndio na maior floresta do mundo, tem origem humana e nas últimas duas décadas, devastou o habitat de mais de 85% das espécies ameaçadas de extinção, dentre algumas delas, pode-se citar, por exemplo:

  • 53 dos 55 tipos de mamíferos;
  • 5 de 9 espécies de répteis;
  • 95 dos 107 tipos de anfíbios;
  • 264 de 236 espécies de plantas estão sob risco de desaparecerem.

Os principais mamíferos afetados pelo fogo destacam-se os saguis, os macacos-aranha, bem como algumas aves, como muricis.


Imagem de mina clandestina em floresta amazônica

Mineradora explora 32 vezes mais que permitido

Desde 2019, houve um aumento significativo da extração de ouro na região Amazônia. Uma boa parte é ilegal. Combater a ação é cada vez mais difícil diante de um governo omisso. Veja mais neste artigo.

Aos poucos, o mundo acompanha a morte lenta e dolorosa da maior floresta tropical do planeta. Há anos, a Amazônia sofre com desmatamentos ilegais, queimadas, violência contra a comunidade indígena, avanço da agropecuária ilegal e mineração. Nos últimos dois anos, as explorações ilegais vêm crescendo, enquanto fiscalizações e ações de combate diminuem vertiginosamente.

A destruição do bioma gera bilhões aos cofres de empresas que burlam a legislação com o consentimento de órgãos públicos, prefeituras e governos, que deveriam ser os primeiros a se preocuparem com a preservação.

Entre os exploradores ilegais estão mineradoras. Elas retiram do solo bilhões em ouro e em pedras preciosas de maneira ilegal, burlando leis federais que normatizam a mineração na região.

A empresa Gana Gold Mineração é uma das que chamam a atenção por sua ação extremamente nociva ao meio ambiente. A mineradora extrai um volume de ouro 32 vezes maior do que o permitido, operando com licenças irregulares.

Um crime sem precedentes contra o meio ambiente e com a população que vive no local, que sente os efeitos diretos da devastação. Sente também o mundo, que já sofre com as consequências do aquecimento global.

Empresa investigada pela Polícia Federal

Líder na exploração de ouro na região Norte, a Gana Gold Mineração atua em uma área de conservação federal próxima à Terra Indígena Munduruku, em Itaituba, no estado do Pará.

Para se ter uma ideia, a empresa representa 18% da lavra do metal no estado paraense. De acordo com dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), órgão federal que regula o setor minerador, a previsão era de que a mineradora tivesse uma operação anual prevista de 96,53 kg de ouro. Portanto, a sua receita anual deveria ser de R$ 30 milhões e não de R$ 1,1 bilhão, como foi declarado ao órgão regulador.

O salto de R$ 30 mi para R$ 1 bi se deu em menos de um ano. Para ser mais preciso, em apenas 8 meses. Nenhuma empresa consegue ter ganhos 32 vezes maior do que o estimado em tão pouco tempo. Não é uma produtividade considerada comum e, por isso mesmo, chamou a atenção da Polícia Federal, que investiga a movimentação empresarial da mineradora.

A investigação quer entender como a empresa tornou-se tão rentável com a extração que é permitida pela legislação. Além disso, investimentos vizinhos não conseguem, nem de longe, alcançar o mesmo efeito da Gana Gold, o que significa que há algo muito errado nessa história.

Segundo reportagem do site The Intercept Brasil, a mina recebeu autorização de funcionamento da prefeitura de Itaituba, que ignorou as legislações do governo do Pará e federal. Ou seja, a licença de operação é totalmente irregular. Ainda de acordo com o Intercept, a agência reguladora ANM nada fez para reverter a situação, deixando a empresa à vontade para minerar como bem entendesse.

A região de atuação da empresa passa por uma corrida do ouro, desde que o presidente assumiu o governo federal em 2019. As minas aproveitam o momento por saberem que o presidente e os seus ministros apoiam abertamente a atividade de garimpo. O governo tem até um projeto cuja a finalidade é liberar a mineração dentro de terras indígenas.

Imagem de garimpo ilegal em Roraima
Imagem de BBC

Exploração clandestina gera bilhões por ano

Anualmente, a mineração clandestina movimenta bilhões no Brasil. Só para se ter uma ideia da força da ilegalidade, entre 2019 e 2020, mais de um quarto das 174 toneladas de ouro foram de origem ilegal. A extração ilegal gerou um prejuízo de mais de R$ 9,8 bilhões para o país. Isso é o que diz o estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e procuradores da República do Ministério Público Federal (MPF).

Por meio da pesquisa, foram abertas quatro ações civis públicas do MPF no Pará, que pedem a suspensão de garimpos na região. Além disso, os procuradores exigem o afastamento de instituições financeiras, acusadas de comprar ouro ilegal. Outra exigência é aumentar o controle sobre a comercialização do minério na região, assim como a sua extração.

Segundo a pesquisa da UFMG, a produção de ouro considerada ilícita continua alta em 2021. Das 46,8 toneladas do metal produzidas este ano, 26% são de extrações ilegais.  Os municípios do Pará que mais concentram o comércio clandestino de ouro são: Jacareacanga, Itaituba e Novo Progresso. Juntos, concentram 85,7% da venda ilegal. Muito desse metal é originário de áreas intocadas, como matas nativas.

Ilegalidade

A Gana Gold Mineração é uma empresa de grande porte e faz uso de maquinário pesado para extrair o ouro. Ela também conta com fábrica de beneficiamento do minério e uma pista de pouso de 850 metros de extensão. Segundo as denúncias do MPF, a pista foi construída em uma área desmatada ilegalmente.

Uma empresa do porte da Gana não deveria atuar na extração de ouro apenas com a licença concedida pela prefeitura. De acordo com as normativas da Agência Nacional de Mineração (ANM), para poder extrair o minério são necessários fazer o seguinte passo a passo:

  • Estudo de impacto ambiental;
  • Depois apresentar o documento ao Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), órgão federal que regula áreas de preservação;
  • Após essa etapa, o instituto analisa os impactos ambientais da atividade pretendida até chegar à conclusão de que deve ou não conceder uma autorização de licenciamento ambiental (ALA);
  • Com a autorização do Instituto Chico Mendes, a empresa pode retirar a licença ambiental ou documento equivalente.

Porém, nada disso foi feito.  Na verdade, a ANM, que deveria cuidar da Amazônia, aceitou a licença que a prefeitura concedeu à empresa, permitindo a operação. A agência reguladora atropelou a própria legislação, sendo permissiva com a destruição em massa da floresta.


Amapá será sede do Fórum das Federações da Amazônia Legal

Os estados amazônicos sofrem com alto índice de desemprego e miséria. As dificuldades encontradas por trabalhadores, os levam a buscar renda em ‘empresas’ que cometem crimes ambientais. Fenorte precisa buscar soluções para esse problema. 

Entidades públicas e privadas vão discutir no Amapá ações que visam fomentar o desenvolvimento sustentável na região da Amazônia Legal. As discussões ocorrem durante o Fórum das Federações da Amazônia Legal (Fenorte), que será sediado no próximo ano em Macapá.

A região amazônica ocupa 59% do território nacional e possui mais de 20 milhões de moradores.  Discutir e colocar em prática ações relacionadas à sustentabilidade é uma maneira de desenvolver a economia sem colocar em risco a sobrevivência da floresta.

O evento de 2022 terá como tema "A Amazônia desenvolvida com sustentabilidade" e contará com apoio da Rede Amazônica. A previsão é que o fórum ocorra já no início do primeiro semestre, nos dias 21, 22 e 23 de março.

Organização do evento

Apesar de ocorrer só no próximo ano, a organização do evento já começou. Em setembro, foram iniciadas as primeiras discussões para acertar os pontos iniciais relacionados ao Fenorte. Nesta etapa, a reunião contou com integrantes da Federação do Transporte do Amapá (Fetrap), organizadora do evento, e o CEO da Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior.

O objetivo principal da Fenorte é buscar união entre os estados que compõem a região amazônica para encontrar soluções para os problemas que atingem a todos os que vivem na região, ao mesmo tempo em que valoriza o meio ambiente.  Os debates também visam o crescimento dos setores produtivos como indústria, comércio, agricultura e transportes.

Segundo os organizadores, o debate é necessário para entender os problemas e desafios de quem vive e investe na Amazônia Legal.

O que é Amazônia Legal?

Imagem de mapa da Amazônia Legal de 2020

 

A Amazônia Legal foi criada no ano de 1950 com a finalidade de desenvolver a região economicamente e integrar os estados e municípios da bacia amazônica por meio de incentivos fiscais. A região abrange uma área de mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, representando dois terços do país, cerca de 60% do território brasileiro.

A Amazônia Legal é composta pelos seguintes estados:

  • Acre,
  • Amapá,
  • Pará,
  • Amazonas,
  • Rondônia,
  • Roraima,
  • parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

A região tem fauna e flora diversificadas. Mais de 43% de sua área é protegida por unidades de conservação e por Terras Indígenas.

Mas mesmo com tantas áreas preservadas e com uma legislação ambiental rigorosa, a Amazônia Legal vem sofrendo com desmatamento, queimadas, tráfico de animais, grileiros, invasão de terras indígenas e diversos outros problemas.

Esses que acabamos de citar colaboram para a degradação da floresta e do meio ambiente como um todo. Mas há aqueles que são de cunho social, que também são muito preocupantes, porque colaboram diretamente para a destruição do bioma.

Problemas socioambientais

A região amazônica é uma das que mais sofrem com o índice elevado de desemprego. Só para se ter uma ideia, o estado do Amazonas é o terceiro com maior número de desempregados no Brasil, ficando atrás apenas da Bahia e do Maranhão.

Segundo uma pesquisa da PUC-Rio para o projeto Amazônia 2030, a Amazônia Legal apresenta os piores indicadores sociais do país. O desemprego e a baixa renda são os que mais preocupam, principalmente os jovens.

Os dados da universidade revelam que a população adulta tem uma taxa de participação de 70% no mercado de trabalho, enquanto no resto do país esse índice é de 77%

A diferença cresce para 12 pontos percentuais entre jovens de 18 a 30 anos. A informalidade também é grande. A pesquisa apontou um índice de 20 pontos percentuais, bem maior que no resto do país. Em 2019, mais de 58% dos trabalhadores ocupados não tinham carteira de trabalho assinada. Já em outros estados brasileiros a informalidade é 38%.

Os pesquisadores acreditam que a situação econômica da Amazônia Legal se deve à exploração de recursos naturais e subsídios excessivos para a instalação de empresas. Esse modelo prejudicou a geração de empregos e renda na região. Os postos de trabalho não conseguem absorver a população local desempregada.

O alto desemprego entre os jovens obriga-os a buscar uma fonte de renda, sendo atraídos por oferta de extrações ilegais na floresta, como desmatamento, mineração, entre outros.

Modelo sustentável

O desenvolvimento sustentável na região amazônica enfrenta muitas barreiras. Entre esses, os problemas fundiários e um ambiente de negócio que estimula a ilegalidade.

Resolver esse problema não é fácil. Por isso, o Fórum das Federações da Amazônia Legal (Fenorte) é importante para a região. O evento visa discutir soluções para o desenvolvimento mento sustentável, a fim de o Brasil cumprir seus compromissos ambientais e melhorar a qualidade de vida de uma das regiões mais pobres do país.

Alguns projetos promovidos na região já apresentam alguns resultados, como o cooperativismo. Esse modelo de negócio tem ajudado a criar consciência ambiental nos trabalhadores.

O resultado tem sido promissor:

  • Sustentabilidade;
  • Geração de emprego e renda;
  • Inclusão social.

Mesmo com esse sucesso, as cooperativas não são suficientes para atender à demanda da população. Isso mostra o quanto é importante buscar a independência econômica dos estados amazônicos para atrair os jovens, melhorar a vida dos moradores e salvar o bioma.


Parceria ADRA e FAMAZONIA garante bem-estar da população vulnerável e preservação ambiental

Muitos projetos são beneficiados com o trabalho desenvolvido pelas duas entidades

Ajudar a população mais vulnerável da Amazônia é o principal objetivo da parceria da Famazonia (FAMAZONIA Foundation) com a ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais).

Por meio da parceria, a ADRA executa projetos de desenvolvimento comunitário e de assistência humanitária, apoiando milhares de famílias da região amazônica. Entre as ações estão doações de alimentos, apoio a refugiados, qualificação profissionais e muitos outros.

A realização desses projetos é essencial para melhorar a vida da população, mas também para salvar a floresta. É com essa finalidade que a FAMAZONIA acolhe iniciativas de organizações sem fins lucrativos. Assim, além de beneficiar a população, promovemos a conservação e a sustentabilidade ambiental, a conscientização da importância da preservação e o respeito e a justiça social.

Os impactos positivos são incontáveis e buscam eliminar injustiças sociais e amenizar tragédias.

Encontro com diretores da ADRA

Para dar continuidade ao trabalho importante da ADRA, a Famazonia participou de um encontro com diretores da entidade. Durante a reunião, foi apresentado a diretoria nacional e Sul Americana da ADRA aos representantes da Famazonia. Na ocasião, apresentamos nossos ideais e explicamos como funciona a parceria com as ONGs.

A Famazonia é uma entidade sem fins lucrativos que apoia instituições filantrópicas por meio da captação de recursos com doações de pessoas e empresas privadas. Os valores investidos ajudam as ONGs a aperfeiçoar suas ações e aumentar seu impacto social e ambiental.

Nossas ações visam promover:

  • A conservação e a sustentabilidade ambiental;
  • Conscientização da importância da preservação;
  • A justiça social;
  • Ações humanitárias;

Estamos atentos às necessidades da região amazônica e da sua população. Por isso, apoiamos a ADRA e os seus projetos que veem contribuindo para uma Amazônia mais justa e sustentável.

Acolhemos iniciativas

Sem o trabalho das entidades não governamentais e sem fins lucrativos, a floresta estaria bem pior do que está hoje. Contamos com a atuação dessas ONGs para a preservação da floresta e da sua comunidade. Não à toa, o FAMAZONIA Foundation vem se empenhando na busca de recursos para manter projetos que fazem a diferença.

Precisamos deles, já que os recursos governamentais são cada vez mais escassos e a sua atuação se faz cada vez menos presente.

Instituições como a ADRA são essenciais para os moradores da Amazônia Legal, porque oferecem novas oportunidades para uma vida mais tranquila e sem que eles precisem desmatar a floresta ou traficar animais com a finalidade de sustentar as suas famílias.

Em Roraima, um dos projetos desenvolvidos pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) e o FAMAZONIA Foundation (Famazonia) conta também com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/RR). A parceria das três entidades promove o curso de Pintor de Obras para homens e mulheres. A capacitação beneficia imigrantes venezuelanos e brasileiros, que buscam uma profissionalização.

Com esse apoio, os profissionais podem buscar emprego na área da construção civil ou trabalharem por conta própria. É uma maneira de garantir emprego e renda, além de evitar que mais famílias sejam obrigadas a desmatarem a floresta para levarem o sustento para mesa.

Apoio às atividades sustentáveis 

O desenvolvimento ambiental também está na pauta da Famazonia e não medimos esforços para que projetos sustentáveis recebam a atenção necessária.

O objetivo da entidade é estimular os produtores rurais a investirem em atividades sustentáveis, por meio das Agroflorestais (SAF’s). A Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Projeto de Assentamento do Tarumã-Mirim (Copasa) é um exemplo do nosso apoio. A Copasa investe no cultivo de cacau e cupuaçu consorciados com o mogno africano, estimulando a sustentabilidade e o cooperativismo.

Quanto mais produtores cooperados, mais agroflorestas. Assim, também garantimos a preservação do meio ambiente e o sustento dos produtores. A parte técnica é oferecida pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam). Já a Famazonia é responsável pelo fornecimento dos insumos (sementes, mudas e adubos).

Para apoiar projetos de todo tipo, desde aqueles que promovem ações humanitárias até os que visam a preservação da floresta tropical brasileira, a Famazonia capta recursos para serem investidos por ONGs. O fundo é voltado para:

  • População indígena;
  • Conservação da biodiversidade;
  • Proteção dos rios e matas;
  • Diminuição dos impactos da mudança climática.

A Famazonia apoia as entidades sem fins lucrativos, baseada nos princípios dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela ONU (Organização das Nações Unidas). Com os recursos necessários transferidos paras as ONGs, a FAMAZONIA consegue fazer transformações positivas na vida das pessoas e ao mesmo tempo preserva a Amazônia. Entre os objetivos defendidos pelas Organizações das Nações Unidas estão:

  • Cidades sustentáveis;
  • Consumo e produção responsáveis;
  • Ação contra a mudança global do clima;
  • Preservação da vida na água;
  • Vida terrestre;
  • Instituições eficazes;
  • Parcerias e meios de implementação.
  • Erradicação da pobreza;
  • Fome zero e agricultura sustentável;
  • Saúde e bem-estar;
  • Educação de qualidade;
  • Igualdade de gênero;
  • Água potável e saneamento básico;
  • Energia limpa;
  • Trabalho decente e crescimento econômico;
  • Indústria, inovação e infraestrutura;
  • Redução das desigualdades;
  • Cidades sustentáveis.

Aos poucos, essas parcerias vão possibilitar melhorias para a Amazônia e para a sua população. Já conseguimos muita coisa, mas precisamos ir além. Por isso, a Famazonia trabalha incansavelmente.