Fundo global fecha acordo com estados amazônicos em prol do meio ambiente

Um fundo bilionário mundial para a Amazônia foi criado e assinado, a fim de atrair recursos para desenvolver projetos para o meio ambiente. A chamada Coalizão LEAF é a responsável por liderar essa iniciativa que já conta com US$ 1 bilhão de dólares.

Nova ação em prol das florestas

Antes de tudo, entenda que a LEAF integra três nações (Reino Unido, Noruega e EUA) e cerca de 20 grandes empresas internacionais, como Bayer, Nestlé, Amazon, Delta Air Lines, Airbnb, Unilever, dentre outras.

O objetivo é gerar recursos financeiros, tanto públicos quanto privados e enviá-los para países ou estados, a fim de diminuir o desmatamento.

A ideia é a mesma do Fundo Amazônia no Brasil, que hoje está com as doações suspensas.

Esse acordo do fundo global conta ainda com a participação do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, do qual fazem parte os nove estados amazônicos. A assinatura do documento aconteceu em Glasgow, cidade que sediou a COP 26 deste ano.

A iniciativa ocorreu graças a Coalizão LEAF e seu US$ 1 bilhão. Dessa forma, tal recurso será mobilizado para as nações e estados que tem como meta a proteção das florestas e a redução do desmatamento.

Tocantins faz proposta a Coalizão LEAF

O estado deseja acessar recursos financeiros de redução na emissão de gases do efeito estufa, que vem do desmatamento e da degradação ambiental. A proposta teve o aval da equipe técnica do LEAF, no entanto, aguarda pelo fim dos trâmites.

A meta é diminuir 15% ao ano do desmatamento ilegal no estado. Em números, isso equivale a 34,5 milhões de toneladas de CO₂.

Do outro lado da negociação, a Coalizão pretende conceder a quantia mínima de 10 dólares por tonelada. Então, caso o Tocantins atinja o seu objetivo, o LEAF lhe dará um financiamento de US$ 345,5 milhões ou R$ 1,9 bilhão de reais.

As exigências da Coalizão

Para adquirir esse apoio financeiro, o estado precisa cumprir com alguns deveres, assim são eles:

  1. Diminuir o desmatamento ilegal é o principal deles;
  2. Atender aos requisitos do padrão internacional rigoroso ART/TREES;
  3. Conseguir a aprovação do governo federal nas negociações.

O estado do Tocantins já está em andamento para cumprir com todas as condições impostas pela Coalizão LEAF.

Um passo à frente para a segurança climática global

Outros estados amazônicos, além do Tocantins, também apresentaram as suas propostas ao LEAF. Assim, oito deles também tiveram suas ideias aprovadas de início pela equipe técnica.

Isso quer dizer que eles estão aptos para negociar com compradores de crédito de carbono. Os governadores celebraram tal resposta, que é um passo à frente rumo a uma maior segurança climática para o planeta.

A Coalizão se formou em abril de 2021 e a sua principal missão é combater a crise ambiental e reduzir por completo a emissão de carbono até 2050, com a colaboração de todos.

Tal iniciativa, de fato, já superou o seu objetivo de angariar recursos de governos e grandes empresas em prol de projetos em larga escala para:

  • Diminuir o desmatamento;
  • Restaurar as florestas tropicais e subtropicais.

As diferenças entre a Coalizão LEAF e o Fundo Amazônia

O modelo desta primeira é muito parecido com a da segunda, no entanto, existem algumas distinções.

A LEAF, que integra governos e empresas privadas, busca atrair de forma voluntária, recursos doados de grandes organizações como:

  • Unilever, Boston Consulting Group;
  • Amazon, McKinsey, GSK, Salesforce;
  • Bayer, Nestlé, Airbnb.

De modo mais recente, também se juntaram à causa E.ON, PwC e Delta Airlines. Além disso, outra diferença é que o Fundo Amazônia tem como meta preservar apenas a sua região Legal, ou seja, as florestas do próprio país.

Já a LEAF é mais aberta, afinal, o seu apoio é para qualquer país ou estado que contribua com a iniciativa, com a intenção de proteger as suas florestas subtropicais e tropicais.

Os oito estados amazônicos compõem os 22 governos nacionais e subnacionais da primeira chamada da Coalizão. Assim, tal iniciativa já abrange a Bacia do Congo, América Central, Sudeste Asiático e Amazônia.

Nações firmam compromisso de acabar com o desmatamento até 2030

Em 1º de novembro, os líderes mundiais prometeram dar um fim ao desmatamento e à degradação ambiental até o final desta década. Dessa maneira, tal anúncio aconteceu na Escócia durante a COP26.

O prazo do acordo chamado de Declaração dos Líderes de Glasgow sobre o Uso de Florestas e Terras, para os ambientalistas é considerado muito distante. De fato, precisa-se criar medidas urgentes agora para salvar as áreas verdes.

Além da redução do desmatamento até 2030, há ainda um apoio financeiro de quase 20 bilhões de dólares.

Sobre esse acordo, 12 nações, dentre elas o Reino Unido, se comprometeu a dar 12 bilhões de dólares entre 2021 e 2025, a fim de auxiliar os países em desenvolvimento a:

  • Reabilitar as áreas desmatadas;
  • Combater os incêndios nas florestas.

Os objetivos do Brasil

Com a reputação negativa devido às suas políticas ambientais, além dos altos índices de desmatamento e emissões de carbono, o país também fez promessas.

Em um evento próximo ao COP26, o Ministro do Meio Ambiente anunciou uma nova meta. Portanto, o objetivo é:

  • Reduzir 50% da emissão de gases do efeito estufa até 2030;
  • Acabar com o lançamento de carbono até 2050;
  • Zerar em sete anos o desmatamento ilegal.

Os desafios do Brasil na COP26

Uma das metas da COP é restringir o aquecimento global em menos de 1,5°C. No entanto, tudo indica que as temperaturas do planeta chegarão a mais de 2°C ainda neste século. Por isso, ações urgentes devem ser tomadas para diminuir as emissões de gases poluentes.

Os altos índices de desmatamento no Brasil, entretanto, afastaram o país das suas metas formalizadas de início no Acordo de Paris.

Junto a isso, não houve muita evolução no plano de restaurar as áreas degradadas. Isso porque, apenas 0,5% dos 12 milhões de hectares prometidos até 2030 foram recuperados. Além disso, a emissão de poluentes no setor de energia aumentou com a atual crise hídrica.

Hoje em dia, o Brasil é uma das nações com maior retrocesso nas promessas feitas a ONU e a população mundial. Então, se comprometer com iniciativas ambientais como a Coalizão LEAF é essencial para preservar as florestas e o planeta.


Saiba quais são os 12 negócios de bioeconomia para a Amazônia

A AMAZ fez uma seleção de 12 ideias de bioeconomia para a região amazônica. No entanto, apenas seis desses empreendimentos entrarão no portfólio dessa aceleradora de impacto e receberão o financiamento de R$ 200 mil reais no ano de 2022.

Os 12 empreendimentos escolhidos para a pré-aceleração

Entre os dias 8 a 11 de novembro, 12 empresários aprovados pela AMAZ se reuniram para participar da etapa final desta seleção no interior do estado do Amazonas.

Nesse período, todos aproveitaram para analisar as suas ideias de negócios e desenvolver suas teses socioambientais na Amazônia.

Durante todo o mês, esse processo vai acontecer, de modo virtual, com o suporte técnico tanto da AMAZ quanto do Idesam. Assim, os candidatos terão direito a assessorias, bem como mentorias.

A partir disso, seis dos 12 projetos serão selecionados e acelerados com um investimento no valor de R$ 200 mil reais em 2022.

Conheça a meta do programa

A missão é ajudá-los a entender, bem como expandir os seus negócios em todos os setores, em especial, na questão do impacto socioambiental de forma positiva, além do aspecto financeiro, técnico e operacional.

Mesmo que apenas a metade faça parte do portfólio da aceleradora em 2021 e ganhe o financiamento, os demais projetos contarão com o apoio da mesma por um mês. Além disso, serão qualificados para suportes futuros no próximo ano.

Os temas dos projetos

Imagem de Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Todos os finalistas criaram novas soluções de produção e serviços em cadeia com valor estratégico voltadas para a preservação da Amazônia. Então, conheça a seguir algumas delas:

  • Produção florestal e sua restauração;
  • Sistemas agroflorestais;
  • Linha de cosméticos;
  • Mercado de carbono;
  • Turismo de base comunitária;
  • Alimentação;
  • Comércio de produtos da sociobiodiversidade;
  • Recursos madeireiros e não madeireiros da floresta.

Os negócios são dos seguintes estados: Pará, Minas Gerais, Roraima, Acre e São Paulo, mas atuam no Norte.

A Chamada 2021 conta com a inscrição de projetos na Amazônia Legal, mas que também poderiam estar em outras partes do Brasil. Por fim, conheça a seguir as 12 empresas eleitas para a pré-seleção.

1 - Amazônia Hub

Este projeto é um e-commerce de produtos vindos da Amazônia. Então, a proposta aqui é trabalhar com parcerias focadas em cada setor como:

  • Vendas;
  • Marketing digital;
  • Promoção das mercadorias.

Hoje em dia, o seu mercado consumidor tem como alvo principal os estados do Acre, Amazonas e Pará.

2 - BrCarbon

A ideia aqui é estimular a preservação das florestas, bem como a reabilitação ecológica. Assim, o negócio trabalha com o mercado de carbono e traz estratégias inovadoras ao adotar tecnologias para aumentar esse tipo de projeto no país.

Essa empresa já atua no Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia, Tocantins e Maranhão.

3 - Aromas da Amazônia

A empresa atua no estado do Pará, esse negócio tem como meta suprir as demandas no setor do agronegócio, por meio do uso de tecnologia com baixo carbono.

4 - Bravo Açaí

Uma marca de alimentação saudável voltada para as comunidades locais. Dessa forma, o intuito aqui é comprar o açaí dos produtores da região, a fim de apoiá-los. Junto com a Bio-Assets, a empresa atua nas áreas do Pará e Amapá.

5 - Coopercintra

No Acre, essa cooperativa explora e comercializa recursos da floresta não madeireiros, por exemplo, o muru-muru.

6 - Floresta S.A.

Em Roraima, esse projeto traz produtos da bioeconomia, além de chance de investimento em agrofloresta na região amazônica com rendimento de até 17% por ano.

7 - Inocas

A meta desse negócio é criar uma opção para o óleo de soja e palma, com a macaúba. Dessa maneira, original de MG, a empresa já trabalha para atuar de modo direto na Amazônia.

Lá, a mesma pretende realizar o plantio em sistema agrossilvipastoril de 3 mil hectares ainda neste ano.

8 - Kawa

No Acre, essa empresa conta com uma linha natural de fitocosméticos restauradores. Assim, os seus principais fornecedores são os povos indígenas Ashaninka e Huni Kuin.

9 - Mahta

Uma foodtech que produz suplementos alimentares feitos dos ingredientes vindos de comunidades da Amazônia. Portanto, a meta da empresa é:

  • Inovar e gerar valor nutricional para os clientes;
  • Estimular a preservação da maior floresta do mundo;
  • Diminuir os impactos negativos no meio ambiente.

Com o suporte dos povos locais, eles acreditam que é possível implantar esse modelo de negócios na indústria de alimentos.

A Mahta tem planos de atuar nas áreas do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, bem como Roraima.

10 - Pacajá Móveis

A partir dos resíduos vindos do manejo florestal, esse negócio produz móveis e itens de decoração. Assim, essa fazenda tem como meta levar essa ideia para outras áreas, a fim de gerar um tipo de renda mais sustentável para as famílias da região.

11 - Soul Brasil Cuisine

O objetivo da empresa é criar produtos com ingredientes da biodiversidade do país, com foco nos da Amazônia, ou seja, itens:

  • Sustentáveis;
  • Orgânicos;
  • Etc.

Todos os produtos contam com certificados orgânicos. Além disso, atua no mercado há cerca de três anos, em empórios e supermercados do RJ e SP. Também exporta para a Europa e EUA.

12 - Vivalá

Faz expedições em UEs do Brasil por meio do turismo de base das comunidades. Dessa maneira, o intuito aqui é desenvolver-se socioambiental de forma inovadora a vivência com os povos, meio ambiente e trabalho voluntário.

Hoje em dia, a empresa atua em estados como Amazonas, Pará, Goiás, bem como no Maranhão.

Sobre a AMAZ

A AMAZ aceleradora de impacto fica sob a coordenação do Idesam. De fato, possui um fundo no valor de R$ 25 milhões de reais para investir em empresas inovadoras nos cinco anos seguintes.

O objetivo do programa é dar todo o suporte aos empreendedores, ajudando-os em seus desafios.

A meta é criar uma nova economia na região amazônica, a partir desses negócios sustentáveis. Dessa forma, tem como intenção solucionar as questões sociais e ambientais da região.

Conta com parceiros e fundadores, como o Fundo Vale, ICS, Fundo JBS, Instituto Humanize, Good Energies Foundation e PPA. Além disso, possui parceiras como:

  • Mercado Livre;
  • Costa Brasil;
  • ICE;
  • SenseLab e investidores privados.

O nome AMAZ é, acima de tudo, uma forma de homenagear a Amazônia. Aliás, também tem a intenção de referenciar o verbo amar, que define bem o sentimento que a aceleradora de impacto tem pela maior floresta do mundo.


Amazônia é o foco principal de um pacto ambiental entre Brasil e EUA

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, anunciou uma parceria para proteger a Amazônia, terras indígenas e pequenos agricultores no Brasil. Além disso, realizou sua primeira viagem à América do Sul, mas sem solo brasileiro na sua agenda.

Projeto ambiental já está vigente na Colômbia

Esse tipo de parceria não é novidade para os Estados Unidos. Aliás, o seu aliado Colônia, já pratica ações para o meio ambiente e possui metas para o clima acima da média. Isso porque, o presidente Ivan Duque promete desmatamento zero até 2030.

O país já perdeu 170 mil hectares de florestas. Mas, o Duque foi elogiado pela sua “liderança excepcional'' na visita do secretário americano. Apesar de sua fala ter foco no Brasil, o país não está na sua agenda de visitas, apenas o seu vizinho Equador.

Blinken conversou com o primeiro-ministro brasileiro por telefone e abordou o tema. Bem como, outros assuntos como as questões de imigração, por exemplo.

Objetivo da parceria ambiental americana

Imagem de área desmatada
Imagem de G1

O pacto tem por objetivo fornecer assistência financeira para reduzir a destruição da Amazônia no Brasil. Afinal, o país detém a maior parcela da floresta. Além disso, sofre com a questão há anos, ainda sem uma solução concreta.

Florestas tropicais são muito importantes  para o meio ambiente. Já que tem a capacidade de reter carbono e reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Dos quais, tem origem pela agricultura em escala industrial e queimadas.

Comparado a países como Itália e Espanha, o Brasil supera os índices de desmatamento e emissão de gases. Então, especialistas afirmam que as ações do presidente do país vão de encontro à agricultura em larga escala.

Busca por novas parcerias

O presidente americano Joe Biden, saiu em busca de novos acordos climáticos. Com o objetivo de apresentar na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia.

Em Bogotá, outra nação com recursos americanos, há projetos de incentivo à produção de chocolate. Bem como, estímulo ao turismo, e outras ações que não dependem da extração de madeira. Pretendem atuar no Brasil da mesma forma.

Incentivos para a produção de cacau e turismo também servirão de alternativas econômicas ao desmatamento desordenado. Assim, geralmente impulsionado por commodities. Que tem como resultado as variações climáticas do mundo.

Essas ações também pretendem gerar informações e meios para que as empresas reduzam a sua dependência da destruição florestal.

Joe Biden e Jair Bolsonaro

Quando questionado, em Bogotá, sobre o histórico do presidente brasileiro com relação às práticas voltadas ao meio ambiente, Joe resolveu não se pronunciar a respeito. Além disso, o Brasil ficou fora da primeira visita do secretário à América do Sul.

Acusado de apoiar o agronegócio em áreas florestais, Bolsonaro dedicou parte do seu discurso na Assembléia Geral das Nações Unidas para informar as ações do seu governo para a proteção do meio ambiente. Porém, especialistas indicam a manipulação dos dados.

Ceticismo de outras nações em relação ao Brasil

Hoje, países como Alemanha, Áustria, Holanda, Bélgica e França fazem parte de um acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Mas, estão céticas com relação a possíveis compromissos com o meio ambiente que venham ser propostos ao governo local.

Corte de verbas pelo Ministério do Meio Ambiente

O Ministério do Meio Ambiente cortou verbas em 2021. Com isso, houve a redução de 27,4% do orçamento destinado ao combate de incêndios florestais. Bem como, o de fiscalizar o meio ambiente.

Em 2020 a Amazônia perdeu 23 milhões de hectares. Ou seja, 17% a mais que o ano anterior. Isso representa o terceiro pior índice registrado nos últimos 20 anos.

Um pouco sobre a Amazônia

Considerada a região de maior biodiversidade, a Amazônia concentra 49,29% da sua extensão no Brasil. Então, é composta pela bacia hidrográfica do Rio Amazonas. Bem como, a floresta Amazônica.

Esse sistema possui mais de 30 milhões de espécies, mas cerca de 17% do seu bioma foi destruído nos últimos 50 anos. Confira a seguir, a lista dos outros países que fazem parte da Amazônia:

  • Venezuela, Suriname e Peru;
  • Guiana e Guiana Francesa;
  • Equador, Colômbia e por fim, Bolívia.

No Brasil são 4.196.943 milhões de quilômetros quadrados, segundo o IBGE. Além disso, conta com mais de 33 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 1,6 são indígenas.

Amazônia e os estados brasileiros

A Amazônia contempla os seguintes estados brasileiros em sua extensão:

  • Tocantins, Maranhão e Mato Grosso;
  • Rondônia, Roraima e Pará;
  • Amazonas, Amapá e por fim, Acre.

Estudos revelam que esse bioma já emite mais gás carbônico do que consegue absorver. Portanto, é importante a sua manutenção e o plantio de novas árvores com urgência. A fim de diminuir o impacto causado pela escassez das chuvas e fotossíntese.

Como funciona o aquecimento global

Dentre as diversas variações no clima do mundo por conta da negligência com o meio ambiente, destaca-se o aquecimento global. Ele é aumento da temperatura dos oceanos e da atmosfera devido a emissão dos gases de efeito estufa.

O resultado desse aumento altera os ciclos naturais do planeta e, por isso, o ritmo das estações do ano. Além disso, mudança das correntes marinhas, degelo das calotas polares, enchentes ou secas ocorrem.

Tem origem em uma série de ações humanas como a extração de árvores. Assim como, a queima de combustíveis fósseis, mudanças no uso da terra, entre outros. A ONU acompanha essas mudanças por meio do IPCC e traça um panorama até 2100.

Postura do governo afasta ajuda financeira internacional

Em abril deste ano, Bolsonaro participou da Cúpula de Líderes sobre o clima. O gestor pediu ajuda para que outros participantes custeassem ações que visam a preservação do meio ambiente. Principalmente, a Amazônia.

O presidente brasileiro entende que as nações de primeiro mundo são os maiores fatores de problemas do meio ambiente. Ainda mais ligados à emissão de carbono e aquecimento global. Por isso, devem viabilizar iniciativas que gerem benefícios à floresta e à população.

Em dois anos de governo de Bolsonaro nenhuma nação reconheceu um avanço considerável no que tange preservar a Amazônia. Ao contrário, há especulações sobre o incentivo ao agronegócio em florestas e agricultura em massa.

O pacto da Amazônia e o Acordo de Paris

A proposta do pacto é ampliar os compromissos firmados no Acordo de Paris. Ele tem a finalidade de fazer com que os 196 países participantes tomem medidas para reduzir a temperatura do planeta em 100 anos.

Por fim, a meta está distante de ser cumprida, ou seja, a impedir o aumento de 1,5ºC a considerar o cenário global. Mas, nações como os Estados Unidos se mantêm firmes no propósito.


Como o aumento do desmatamento pode prejudicar o agronegócio

A questão do desmatamento no Brasil hoje em dia é uma pauta cada vez mais urgente. Então, veja a seguir qual a previsão da ação no ritmo atual. Além disso, saiba o que pode ser feito para combater a prática.

O cenário atual do agronegócio

Mesmo levando em conta a crise que o país passa, esse setor soube se adaptar. Aliás, conseguiu gerar resultados que causam surpresa e até bateram alguns recordes.

O PIB, por exemplo, obteve um avanço de 24,3% no ano de 2020. Dessa forma, sua fatia chegou à marca de 26,1% no Brasil. Muito dessa boa fase está ligado às exportações, que cresceram por dois fatores:

  • Commodities com preços mais altos no cenário estrangeiro;
  • Baixo valor da moeda brasileira diante do dólar.

Na prática, isso fez com que os custos dos produtos ficassem maiores por terem valores em dólar. Assim, os seus preços ficaram mais competitivos.

Bons recordes

Ainda que os números sejam bons, é preciso considerar os fatos a seguir:

  • Na verdade, é uma recuperação da queda de 2017 e 2018 no setor;
  • Os preços altos não influenciam alguns produtos com as safras negociadas;
  • A margem dos produtores caiu por causa do aumento dos custos de produção.

O outro lado: 1 milhão de hectares desmatados até 2030

Com a carne se tornando mais escassa devido à crise, a produção bovina deve crescer. Nesse sentido, espera-se produzir, por ano, pelo menos 12 milhões de toneladas do alimento.

A promessa é que seja até 2030, o que significa um número em torno de 1,4% até 2,4%. Agora, aos fazendeiros, a lógica quer dizer elevar em 17% a produção pelos próximos 10 anos.

Com a produtividade por hectare sem nenhuma adição, o futuro não é tão bom. A princípio, o agronegócio terá, por ano, mais de um milhão de hectares desmatados na Amazônia.

O prejuízo causado pelo desmatamento

Imagem de troncos de árvore cortados

Um estudo publicado em maio de 2021 prevê prejuízo em mais de R$ 5 bilhões. Entretanto, a parte financeira é só um dos problemas causados pelo desmatamento. Isso porque, o volume de chuvas por ano cai com essa ação.

Como resultado, as plantações podem ter queda no lucro devido à produção reduzida. Mas, essa questão pode ir além, segundo os pesquisadores. Assim, o sistema praticado na região, de dupla safra, poderá ser extinto em breve.

Há como evitar

Existem formas de contornar a situação e o próprio Brasil consegue ser produtivo sem precisar desmatar. Nesse sentido, Paulo Barreto, um engenheiro florestal, publicou um estudo sobre reforma de hectares.

Com isso, os pecuaristas da região deveriam remodelar de 170 mil até 290 mil hectares em estado de degradação até 2030. Dessa maneira, a produção iria subir de 80 kg para 300 kg por hm².

Barreto afirma que essa opção não se sustenta, ainda que seja mais viável. Segundo ele, o estímulo ao desmatamento pode fazer dessa a escolha mais vantajosa.

Investimento em produtividade baixa

Caso olhe de modo histórico, o setor costuma receber muitos financiamentos e estímulos. Por exemplo, teve cerca de R$ 12,3 bilhões em recursos. Agora, em 2020, estados das regiões Norte receberam R$ 9,15 bilhões para a pecuária bovina.

Os resultados geraram um grande aumento (10 vezes) de cabeças de gado na Amazônia Legal. Antes de tudo, elas eram cerca de nove milhões em 1974. Por fim, o número chegou aos 89 milhões no ano de 2019.

Entre os pequenos agricultores, no entanto, os incentivos saem pela culatra. Afinal, colaboram com a pouca renda gerada e a baixa produtividade, que é influenciada por:

  • Colaboração baixa entre os produtores menores;
  • Falta de informação e, por fim, de normas políticas ajustadas.

Principais eixos para combater a prática

O engenheiro Paulo Barreto ainda mostrou quatro caminhos principais para o combate ao desmatamento, sendo eles:

  1. Fiscalizar de modo mais eficaz;
  2. Proteger as terras públicas e dirigi-las para conservação;
  3. Maior transparência para incentivar medidas de combate ao desmatamento;
  4. Aumentar a remuneração pelas florestas conservadas.

A solução para atrair investidores

No Brasil, a Amazônia é vista como um grande atrativo para investidores e seus planos. Dessa forma, é natural que eles fiquem de olho no estado da região verde.

Uma maneira útil de atraí-los para aplicar no país é reduzir os níveis de desflorestamento. Mas, teriam que voltar ao que se registrou em 2012. Ou seja, algo em torno de 3,5 km² de floresta desmatada.

Em 2020 e 2019, por exemplo, o número passava de 11 km². Como resultado, a política ambiental do governo recebeu várias críticas internacionais.

As métricas importam e os resultados também

Essas métricas são cruciais para os investidores por indicarem como o país se preocupa com a causa. Contudo, só anunciar esforços não é suficiente, é preciso mostrar resultados para ter transparência.

Fatos como o aumento da área desmatada, portanto, causam maior receio. Por exemplo, algumas maneiras de produzir sem desflorestar incluem:

  • Integrar a produção de carne com a de grãos;
  • Fazer a rotação de áreas.

O motivo de preservar o meio ambiente ser essencial

No rumo atual, o Brasil segue para desfazer várias das conquistas no setor obtidas desde 2005. Segundo os pesquisadores, projeta-se que em 2025 os níveis de desmatamento cheguem a 27 mil km² ao ano.

Este ritmo, portanto, pode prejudicar de modo grave o agronegócio no país. Afinal, elas alteram o clima e afetam vários detalhes do meio ambiente. A redução das chuvas, por exemplo, ajuda no aumento da temperatura e abala:

  • A umidade e a qualidade do solo;
  • Os polinizadores e as pragas.

Boa parte da produção agrícola nacional, inclusive, depende da água da chuva. Portanto, qualquer alteração pode causar um problema mais grave no processo.

Mais questões

O desmatamento afeta também o solo, prejudicando sua proteção e causando perda da área produtiva. Sobretudo, não há como repor a vegetação nativa, visto que as raízes das plantas ficam na superfície.

A consequência disso é a água não se infiltrar no solo, o que gera:

  • Falta de reposição nos lençóis freáticos;
  • Erosão e poluição de vários rios.

O agronegócio vai desmatar mais e é preciso cautela

Neste artigo você viu como o desmatamento causado pelo agronegócio pode gerar um cenário complicado. Ou seja, tende a criar um forte retrocesso em tudo o que o país avançou.

Mais do que isso, o ritmo atual tem projeção de acabar em um ponto sem volta. Dessa forma, é urgente que o Brasil diminua os níveis da prática para contornar a situação.

A solução não é simples e depende de vários fatores, sobretudo, uma boa governança. No entanto, diante do estado atual, tomar essas medidas vai fazer toda a diferença.


FAMAZONIA faz doação para Copasa

Cooperativa recebe computadores para apoiar trabalho de agricultores

Cerca de 60 famílias associadas à Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Projeto de assentamento do Tarumã Mirim (Copasa) serão beneficiadas com os equipamentos doados pela FAMAZONIA (FAMAZONIA Foundation) à cooperativa.

As doações atendem a uma necessidade tecnológica dos agricultores do ramal Pau Rosa, que sentiam falta de computadores ligados à internet e outros maquinários de informática. Com os componentes, a cooperativa poderá prestar serviço de impressão e oferecer serviço de internet aos associados.

Para atender a demanda dos agricultores, foram doados os seguintes itens:

  • Computador com acesso à internet: Essa é uma ferramenta importante para quem deseja investir no crescimento dos negócios por meio de divulgações e comercio online. Além disso, o computador atende a comunidade em serviços de pesquisas e possibilita a Copasa a criar um banco de dados digital das famílias atendidas pela cooperativa.
  • Impressoras: A FAMAZONIA também fez doação de cartuchos e caixas de papéis A4.  O aparelho vai facilitar a impressão de documentos elaborados pela cooperativa e pelos produtores. É importante ressaltar que as impressoras também serão úteis para a impressão de trabalhos escolares dos filhos dos agricultores. Todos os equipamentos doados podem ser utilizados pelas famílias cooperadas.
  • Ar condicionado: A localidade sofre muito com o calor intenso e foi necessário a doação de ar condicionado à Copasa. A instituição tinha um sistema de refrigeração, porém não funcionava. Agora com o novo ar-condicionado, a instituição poderá receber os produtores em um local climatizado, oferecendo maior conforto para aqueles que lidam com sol o dia a todo.

Importância da doação

As doações realizadas pela FAMAZONIA têm como objetivo auxiliar o trabalho dos pequenos agricultores da zona rural de Manaus. Em um mundo tecnológico, aparelho de informática e internet passam a ser uma necessidade básica de todos os trabalhadores, empresas e cooperativas. Ficar sem, significa estar desconectado com o mundo e perder oportunidades.

Antes de entregar os equipamentos à Copasa, a FAMAZONIA fez um levantamento sobre as reais necessidades da cooperativa e dos associados. De acordo com o presidente da instituição não governamental, Claudionor Sequeira, o Fundo da Amazonia enviou técnicos de São Paulo até a zona rural de Manaus para que analisassem de perto a situação da Copasa e fizessem uma análise do que realmente a ONG precisava para atender bem à demanda dos produtores rurais.

“Para nos ajudar, um especialista em tecnologia da informação nos orientou e procurou saber o que estávamos precisando. Tudo foi anotado e analisado. O resultado foi melhor do que esperávamos. Agradecemos profundamente essa parceria que a FAMAZONIA tem conosco. É um trabalho muito importante e que complementa a nossa atuação junto aos agricultores do ramal do Pau Rosa”, afirmou Sequeira.

Já a secretária executiva da FAMAZONIA em Manaus, Sarah Lima, explicou que as ações desenvolvidas pelo fundo visam dois objetivos: ajudar no crescimento da produção agrícola dos pequenos produtores e preservar o meio ambiente. Segundo ela, quanto mais apoio aos agricultores, melhor para a preservação da floresta. Isso porque, com os negócios dando certo, eles não sentirão necessidade de explorar os recursos naturais de maneira ilegal. Tudo é realizado visando o desenvolvimento sustentável.

“É uma gratificação imensa ajudar esses trabalhadores rurais a melhorar a sua produção e alavancar a comercialização dos produtos. Estamos todos juntos nessa luta pelo meio ambiente, pela parte da agricultura, por um mundo melhor, para nós e para os nossos filhos”, ressaltou Sarah.

O que é FAMAZONIA?

O FAMAZONIA Foundation é uma Organização Não Governamental sem fins lucrativos que trabalha de forma conjunta com cooperativas e outras entidades que buscam promover a conservação e a sustentabilidade ambiental.

O fundo se baseia nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela ONU. Para alcançar esses objetivos, a entidade faz captação de recursos e apoia projetos e iniciativas que transformam positivamente a vida de quem mora e trabalha na região amazônica, com a finalidade de preservar a floresta e prover o sustento dessas pessoas.

Outra finalidade é impactar e conscientizar as pessoas sobre a importância do meio ambiente e da biodiversidade para a vida de gerações futuras. Entre os 17 objetivos da FAMAZONIA estão:

  • Erradicação da pobreza;
  • Agricultura sustentável;
  • Combate à fome;
  • Água potável e saneamento básico;
  • Redução das desigualdades;
  • Cidades e comunidades sustentáveis;
  • Vida terrestre e vida na água;
  • Consumo e produção conscientes

O FAMAZONIA Foundation conta com uma equipe especializada capaz de unir iniciativas e mobilizar recursos para fortalecer a capacidade de ação de iniciativas através de parcerias com instituições filantrópicas. Para isso, são captados recursos por meio de doações de pessoas e empresas privadas. Esses investimentos são utilizados no aperfeiçoamento e na multiplicação de ações de impacto social e ambiental, além de promover transformações com resultados futuros.

Todo esse apoio é importante para que o desenvolvimento sustentável se torne uma realidade na Amazonia Legal.


Mulheres guerreiras da Amazônia

A garra de uma mulher é o segredo para o sucesso de agricultores do ramal do Pau Rosa

A técnica em Agropecuária Arileia do Carmo Silva é igual a toda mulher que quer fazer a diferença no mundo. Para isso, ela se uniu à Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Tarumã Mirim (Copasa) para ajudar centenas de produtores rurais que precisam de apoio técnico para alavancar a sua produção.

O trabalho desenvolvido pela cooperativa ajudou a melhorar a região do Pau Rosa e foi essencial para oferecer aos moradores uma alternativa de renda. Há alguns anos, a comunidade tinha a produção de carvão como única fonte de renda.

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Força feminina

Há 23 anos, quando ainda era uma criança, Arileia do Carmo Silva chegou ao ramal do Pau Rosa com a sua família. Na época, a maior parte da população trabalhava na produção de carvão, atividade muito prejudicial para a floresta e à saúde.

As dificuldades na localidade eram muitas. Arileia e sua família enfrentavam a falta de água encanada e de energia. Ir à escola era uma grande aventura. Ela caminhava 6 km ou pegava carona com os carvoeiros para poder estudar. Mas nada disso foi capaz de fazer a menina abandonar o seu sonho: ser técnica agropecuária.

O amor pela profissão surgiu desde cedo ao acompanhar o trabalho do pai, seu Osmar, que é agricultor. Com ele, Arileia aprendeu muita coisa e no curso técnico se aperfeiçoou.  É só olhar para o seu sítio e ver a paixão e o cuidado que a técnica tem com as plantas que cultiva:  os cactos, rosas, bocas de lobos, camarões, onze horas, beijinhos, papoila, plantas medicinais, e, claro, plantações de açaí, cupuaçu, banana, macaxeira, pimenta de cheiro, couve, jaca, limão, entre outros.

Além de colocar em prática tudo o que aprendeu no curso profissionalizante, Arileia se associou à Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Projeto de assentamento do Tarumã Mirim (Copasa), assim como centenas de agricultores do ramal Pau Rosa. Ela também é secretária da cooperativa, que dá apoio técnico, ajuda os produtores com equipamentos e mudas para plantio.

Outro objetivo da Copasa é capacitar os cooperados a fazerem o gerenciamento de projetos de maneira independente e sustentável. Atualmente, a cooperativa conta com 62 associados.

Para poder auxiliar os produtores, a Copasa conta com a parceria da FAMAZONIA (FAMAZONIA Foundation). A agricultora Arileia ressaltou a importância do apoio da FAMAZONIA e Copasa.

“Essa parceria vem somar ao crescimento dos cooperados da Copasa. Com a ajuda da FAMAZONIA o nosso futuro será mais próspero. A FAMAZONIA nos deu condições para ajudar os cooperados com mudas para plantios e, futuramente, com uma agroindústria para beneficiar a polpa. Se Deus quiser, o céu é o nosso limite, todos crescendo juntos” afirmou a técnica em agropecuária Arileia do Carmo.

Imagem de Famazonia

Apoio técnico para agricultura

Morar na Amazônia aparentemente pode parecer difícil, principalmente quando o assunto é emprego. A situação é ainda mais complicada para agricultores familiares. Por ser a região que abriga a maior floresta tropical do mundo, muitas atividades devem seguir a legislação ambiental e isso acaba afastando muitas empresas.

Por isso, a agricultura familiar é um dos setores que mais empregam. Entretanto, muitos produtores estão desassistidos e sem apoio técnico para alavancar a produção. É aí que surgem cooperativas como a Copasa. Assim como essa instituição, outras ONGs podem contar com o apoio da FAMAZONIA.

A parceria da FAMAZONIA é fornecer sementes, mudas e adubos para todos os cooperados. Os insumos vão servir para iniciar a implantação dos Sistemas Agroflorestais na zona rural de Manaus, que é uma atividade sustentável.

A finalidade do trabalho em conjunto entre entidades públicas e as organizações representativas é facilitar o acesso dos pequenos produtores às políticas públicas voltadas para o setor.

Objetivo da parceria

O desenvolvimento sustentável é o grande objetivo da parceria da FAMAZONIA com as Organizações Não Governamentais (ONGs). As entidades envolvidas na ação incentivam o cooperativismo entre os agricultores, tornando viável as agroflorestas, que ajudam a preservar a fauna e a flora da Amazônia.

Além de ajudar a floresta, o cooperativismo traz benefícios aos associados das cooperativas, como:

  • Acesso ao crédito rural: Os empréstimos são oferecidos pelo governo federal aos agricultores rurais cooperados. Com o crédito, eles podem comprar equipamentos e adquirirem tecnologias que ajudam a melhorar o plantio.
  • Programas de comercialização: Os produtores agroflorestais podem comercializar os seus produtos com entes públicos, como prefeituras e governos. Assim, os alimentos desses agricultores são usados na preparação do lanche e do almoço servidos a estudantes de escolas públicas.

O projeto de agroflorestas ainda está no início, mas já conta com a participação de cerca de 20 famílias rurais. O objetivo do FAMAZONIA é unir a necessidade de desenvolvimento das regiões amazônicas à preservação florestal.


Direito à infância é suprimido entre crianças venezuelanas no Brasil

FAMAZONIA firma parceria buscando resguardar a integridade desses jovens

Imigrantes venezuelanos têm considerado o território brasileiro como uma alternativa viável para mudar suas realidades. No entanto, adultos e, principalmente, crianças têm sofrido através da:

  • Exploração trabalhista;
  • Insuficiência alimentar;
  • Omissão educacional.

Quer entender mais sobre esses pontos e conhecer as medidas de combate adotadas pela FAMAZONIA? Continue no nosso artigo.

A imigração venezuelana

O cenário catastrófico promovido pela ditadura venezuelana impulsiona o desespero entre indivíduos locais, que buscam alternativas de fuga. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 3,9 milhões de nativos se deslocaram para o exterior em 2020. Mesmo consideravelmente altos, esses números não agregam cidadãos em situação de asilo ou refugiados.

Seus destinos costumam rondar as fronteiras de suas terras, sendo compostos por países como Brasil, Colômbia, Equador e Peru. No entanto, apesar dessa “vantagem geográfica”, os métodos adotados para alcançar esses objetivos são extremamente perigosos, uma vez que buscam burlar sistemas fiscalizatórios.

Por isso, indivíduos em desvantagem física, como crianças e idosos, tendem a não suportar alguns trajetos. Após essa etapa, uma das mais cruéis nesse processo, é necessário se adaptar à uma nova realidade.

E as crianças...

Quando sobrevivem ao transporte, esses jovens costumam se tornar peças fundamentais para a captação de recursos para suas famílias. Em estados como Amazônia e Roraima, é muito comum identificar crianças e adolescentes venezuelanas exercendo a função de pedintes em espaços públicos. Em casos mais extremos, essas pessoas são forçadas a trabalhar vendendo balas, doces e outros alimentos do gênero nessas mesmas condições.

Quais as consequências?

Tantas adversidades durante o desenvolvimento de um indivíduo podem causar reflexos irreparáveis ao longo dos anos. A começar pela imigração, que pode colocar os jovens em situações traumáticas que os comprometam física e psicologicamente.

Por sua vez, o trabalho infantil compreende esses mesmos efeitos. A exposição excessiva ao sol aliada ao cansaço extremo e à alimentação de baixa qualidade podem impulsionar o desenvolvimento de inúmeras doenças, impactando diretamente na vida dessas pessoas a curto, médio e longo prazo.

Conforme sugeriu a Criança Livre de Trabalho Infantil, uma dessas consequências está relacionada à interatividade.  Segundo a entidade, “(...) quando a criança é responsável por uma parte significativa da renda familiar, há uma inversão de papéis, o que pode dificultar a inserção dela em outros grupos sociais da mesma faixa etária, porque os assuntos e responsabilidades vão além da idade adequada”.

Como resolver?

Visando atingir os indivíduos descritos anteriormente, o FAMAZONIA Foundation (FAMAZON) firmou uma parceria com a Aldeias Infantis SOS para direcionar esforços à essas vítimas. Em linhas gerais, a ideia é resguardar a integridade física e psicológica de cada uma dessas crianças através de atividades de recuperação social.

Entre as inúmeras peças a compor esse projeto está a psicóloga Rosane Sobrera. A profissional se especializou em temas relacionados à ansiedade, depressão, migração e sexualidade e desenvolveu diversas ações com jovens abrigados no Posto de Recepção e Atendimento (PRA), no Terminal Rodoviário de Manaus. No espaço, foram promovidas dinâmicas voltadas à identificação e tratamento de vários níveis de violência. Entre as atividades realizadas no local, estão:

  • A divulgação de canais de denúncia;
  • A execução de rodas de conversa;
  • A produção de cartazes para conscientização.

Ao comentar sobre a aplicação das atividades, Rosane Sobrera afirmou que “(...) é perceptível ver a situação de instabilidade emocional deles variando desde a tristeza até a raiva, o excesso de necessidade de contato com os voluntários no local ao total fechamento de contato com estes. A dificuldade de adaptação e saudade do local de origem e dos familiares e amigos que ficaram também foi possível de se perceber através das dinâmicas e conversas”.

Enquanto isso, no governo...

Realizada entre os dias 20 e 24 de setembro, a Assembleia Geral da ONU foi utilizada como plataforma de divulgação para ideais propostos por representantes venezuelanos. Na ocasião, o presidente Nicolás Maduro exigiu “(...) a suspensão das sanções criminosas” impostas ao país através de diversos bloqueios, ação que diminuiria a crise em seu território.

No entanto, suas cobranças são vistas de maneira controversa por outros líderes mundiais, que se dividem em relação ao posicionamento do conflito entre a nação sul-americana e os Estados Unidos. No próprio evento, a aparição do mandatário foi realizada através de uma filmagem para evitar sua detenção.

Mesmo assim, movimentos contrários à sua gestão tendem a ganhar força em diversas partes do mundo, principalmente por acusações relacionadas a medidas ditatoriais. Nicolás Maduro se defende enquanto faz acusações afirmando que “(...) as contas financeiras são perseguidas, o ouro das reservas internacionais do Banco Central da Venezuela, em Londres, foi sequestrado e bloqueado, tivemos bilhões de dólares sequestrados e bloqueados em contas bancárias nos Estados Unidos, na Europa e em outros lugares”.

Apesar disso, inúmeras crises locais continuam se intensificando, sendo reconhecida pelo próprio governo. Em 2020, o Banco Central da Venezuela confirmou dados referentes à hiperinflação no país, que atingiu surreais 9.585% em 2019. O descontrole desses pontos intensifica o medo da população, que recorre a medidas extremas para fugir desse cenário. Por isso, controlar esses fatores e amenizar estragos é essencial para combater uma das crises mais proeminentes da história.


Você conhece a buritirana?

Árvore pode ser encontrada em diversas regiões do território nacional

A buritirana, buriti-mirim ou xiriri é uma palmeira terrícola que pertence à família Arecacae. Pode ser encontrada ao longo de regiões banhadas pelo Rio Negro e Rio Orenoco em países como:

  • Brasil
  • Colômbia
  • Venezuela

Quer saber mais? Continue no nosso artigo!

Como é uma buritirana?

Imagem de FAMAZONIA

Essas plantas possuem uma altura variável entre três e oito metros, com um diâmetro que pode chegar à dez centímetros de espessura. Em sua base se formam touceiras (moitas) muito densas, parecidas com as que podem ser percebidas em plantas de menor porte como o agapanto, a flor-de-leopardo ou a moreia. Conforme apontou o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) em um material sobre o assunto, essas seções podem ser compostas por até 50 hastes.

Todas essas características são acompanhadas por um caule de envergadura discreta, percebida em diversos exemplares dessa árvore. Seu tronco se destaca como um dos componentes mais marcantes desse ser vivo, uma vez que é coberto por espinhos cônicos, normalmente medindo três centímetros de comprimento.

Suas folhas seguem um padrão típico de outras palmeiras e se enquadram no modelo flabeliforme (leque), podendo ser contabilizadas entre cinco e nove unidades por indivíduo. Em geral, alcançam entre 30 e 70 centímetros e são esverdeadas.

Seus frutos são similares aos do buriti, sendo ovais e com coloração que pode alterar entre laranja, marrom e verde. Além disso, possuem uma textura escamosa, atingindo uma forte rugosidade a depender de sua maturidade. Nascem em cachos extremamente populosos, sempre localizados no alto das árvores.

Como cultivar uma buritirana?

Essa planta não segue alguns parâmetros comuns para apreciadores desse meio, necessitando de exemplares femininos e masculinos para sua reprodução. Mesmo assim, possui uma forte adaptabilidade a variações climáticas.

Sua necessidade mais presente é referente à sua irrigação, que deve acontecer com frequência. Por isso, muito agricultores optam por plantar suas mudas próximas a faixas d’água, em solo aerado.

Também é válido destacar a carência desses indivíduos por sol pleno ou meia-sombra. Nesses cenários, essas plantas podem adquirir uma coloração branca-azulada extremamente única.

E na botânica?

Imagem de FAMAZONIA

Conceitos acadêmicos podem ser utilizados para descrever aspectos mais específicos da buritirana, a começar por suas folhas. Cada uma delas possui entre cinco e nove contemporâneas e apresentam a bainha parcialmente aberta, com aproximadamente 70 centímetros. O pecíolo tem medidas variáveis entre 30 e 70 centímetros de comprimento, sendo revestido por uma cera na cor branca.

A lâmina foliar é dividida até próximo à sua base, contendo entre 68 e 80 unidades de segmentos pêndulos. As frações de sua porção mediana medem entre 65 e 80 centímetros, possuindo suas faces interiores cerosas e com espinhos em sua margem.

As inflorescências interfoliares são ramificadas, com seu pedúnculo variando entre 20 e 40 centímetros. Por sua vez, a bráctea peduncular permeia entre os seis e sete centímetros enquanto sobrepostas, e quatro e cinco centímetros estriadas. Mesmo assim, o profilo é bem menor, tendo entre dois e quatro centímetros e meio.

Suas flores são estaminadas e simétricas, com cálice e coroa em formato tubular de seis estames. Indivíduos pistilados maiores que os estaminados possuem essa mesma aparência.

Por fim, vale destacar as especificações dos frutos da buritirana. Com formato oblongo-elipsoide, esses elementos possuem entre quatro e cinco centímetros, tendo um epicarpo revestido por escamas sobrepostas. Seu mesocarpo é esbranquiçado e muito denso, com um endocarpo diferenciado e endosperma homogêneo.

Segundo pesquisadores...

Em estudos científicos, a buritirana é catalogada como Mauritiella aculeata. Suas especificações são:

Mauritiella aculeata

Reino Plantae
Filo Tracheophyta
Classe Liliopsida
Ordem Arecales
Família Arecaceae
Gênero Mauritiella

 

Assim como em diversos outros meios, estudos mais aprofundados são desenvolvidos com base em acervos particulares. No Brasil, a coleção mais volumosa dessa categoria pertence ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), com 29 exemplares.

No entanto, instituições como o herbário Maria Eneyda P. Kaufmann Fidalgo e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) também somam uma quantidade considerável de indivíduos, mesmo em números mais baixos se comparados à entidade citada anteriormente.

A contribuição econômica da buritirana

Financeiramente, a buritirana é muito valorizada entre apreciadores e colecionadores de palmeiras, sendo uma espécie extremamente rara de se encontrar em cultivo. Além disso, possui uma aplicação ampla através do paisagismo, sendo uma das alternativas mais ousadas para profissionais desse meio.

Mesmo assim, a utilização de seus frutos através do cotidiano social pode ser considerada a principal contribuição econômica dessa árvore. Afinal, esses itens possuem inúmeras funcionalidades, principalmente na vertente gastronômica, que aproveita sua polpa para a produção de sucos e outras receitas.

Além disso, a buritirana é muito usada em produtos artesanais, sobretudo para o setor da moda. A confecção de acessórios como anéis, brincos e colares é apreciada em diversas regiões do Brasil, com produtos sendo vendidos em inúmeros endereços físicos e eletrônicos.

Na Amazônia...

Por não ser endêmica do Brasil, a buritirana dificilmente é encontrada em território nacional. Mesmo assim, seguindo a tendência de diversas outras espécies, a árvore tem na Amazônia um cenário extremamente positivo para seu desenvolvimento natural, sem interferência humana.

Vale destacar que isso não impede a disseminação de exemplares por outras regiões do país. Pesquisas indicam que a caatinga e o cerrado contam com indivíduos dessa categoria em suas extensões, mas em menor número.


Vitória-régia: o símbolo da Amazônia

A vitória-régia é a maior planta aquática do mundo e, acima de tudo, é vista como o símbolo da Amazônia. Inclusive, ela consegue suportar um peso de até 40 quilos em sua superfície. Conheça essa e outras curiosidades a respeito dessa bela espécie amazônica.

Vitória-régia é uma das riquezas da floresta Amazônica

Ela é uma planta aquática, que possui uma grande folha redonda, na cor verde-escura. Além disso, conta com uma dobra em sua borda, ou seja, tem o formato de uma bandeja rasa.

Típica da região Norte, ela está presente na bacia do Amazonas e, por isso, é considerada o símbolo da maior floresta tropical do mundo.

A vitória-régia pode chegar a medir cerca de dois metros de diâmetro. Uma curiosidade sobre ela é que a mesma suporta em sua superfície um peso de até 40 quilos. Portanto, uma criança pode deitar sobre ela, de modo bem distribuído, sem que ela afunde.

Ela tem uma flor branca que após algum tempo, torna-se rosa, ela se abre a noite e dela é liberado um aroma doce. Aliás, devido a sua beleza, é muito utilizada como decoração em lagos e jardins.

Conheça a origem do nome

Esse nome foi dado por um botânico da Inglaterra, John Lindley, em honra a rainha inglesa Vitória, no século XIX.

 

O mesmo participou de uma expedição à Amazônia e acabou levando sementes dessa planta aquática para os jardins do palácio real.

As propriedades da maior planta aquática do planeta

Imagem de vitórias-régias em lagoa
Imagem de FAMAZONIA

Também conhecida pelo nome de jaçanã, a vitória-régia tem a maior flor das Américas. Ela pode ser encontrada no Brasil e em outros países, por exemplo, Bolívia e nas Guianas.

Ela é 100% aquática, possui folhas que flutuam, canais que escoam, bem como duas aberturas laterais, que leva a água das chuvas para o corpo d’água. Além disso, ela é rica em sais minerais, ferro e amido.

O seu fruto amadurece em seis semanas e suas sementes são flutuantes. Assim, na época de vazante, ela se fixa no solo e dá origem a uma nova planta.

Um fato curioso sobre a folha da jaçanã é que, quando jovem, a mesma tem o formato de um coração. Inclusive, ela também:

  • Possui características laxantes;
  • Bem como cicatrizantes;
  • Os índios também a usam para colorir os cabelos e fortalecê-los.

As características da vitória-régia

O nome científico dessa planta é Victoria amazonica e ela é uma angiosperma com um ciclo de vida perene.

As suas bordas medem cerca de 10 cm e ela apresenta nervuras nessa área, além disso, tem um compartimento de ar na parte inferior. É por causa delas, aliás, que a mesma não afunda mesmo estando na água.

Por meio de um pecíolo longo e flexível, ela se conecta ao rizoma. Este, por sua vez, contém vários espinhos, o que torna essa planta mais resistente.

As flores desta bela planta

Para quem não sabe, as flores da vitória-régia, em um primeiro momento, têm cores brancas com bordas verdes. No entanto, após 48 horas (o seu tempo de vida máximo), já prontas para a polinização, mudam de cor e assumem um tom rosa.

Por último, também é possível que essa angiosperma aquática se multiplique por meio da divisão do rizoma.

Os diversos usos dessa planta

Uma de suas muitas utilidades é servir de inspiração, afinal, a vitória-régia é uma planta bela e majestosa.

A sua raiz, aliás, é um tubérculo que é bastante rico em sais minerais e amido. Dessa forma, quem vive em áreas próximas costuma consumir essa parte da mesma.

Outro uso bastante conhecido pelas tribos indígenas tanto do Norte quanto do Centro-Oeste é o de suas sementes. Onde os índios extraem o suco das raízes e a partir dele, fazem tinta para cabelo.

Conheça os outros nomes da vitória-régia

O que não faltam são nomenclaturas para essa espécie de planta, assim, confira alguns deles logo abaixo:

  • Milho-d’água;
  • Irupé;
  • Aguapé-açu;
  • Jaçanã;
  • Rainha-dos-lagos;
  • Forno-d’água e muitos outros.

Fatos curiosos sobre a vitória-régia

Além da sua beleza que chama a atenção e inspira artistas, a planta também é comestível e serve de sustento para diversas famílias. Isso porque o povo nativo que reside próximo a ela, consome um tipo de tubérculo que fica em seu rizoma, a raiz que fica debaixo d’água.

Soma-se a isso, as suas sementes que são tostadas e até mesmo as suas folhas. Outra curiosidade, diz respeito a sua flor, chamada de mini vitória-régia. Assim, ela pode chegar a medir 30 cm de diâmetro.

Para ter essa angiosperma em seu jardim, é necessário ter um lago bastante espaçoso. Além disso, saiba que ela não requer nenhum tipo de cuidado especial de jardinagem, no entanto, a temperatura ideal para a sua sobrevivência é acima dos 20ºC.

As lendas sobre a maior planta aquática do mundo

Diversas tribos indígenas relatam lendas sobre a origem da jaçanã. Então, uma delas fala de uma garota, que se apaixonou pelas estrelas e pela Lua.

Por conta desse amor, a menina tentou de várias formas chegar até elas no céu, aliás, conta-se que uma vez ela chegou a criar uma escada de cipó. Mas tudo isso foi em vão.

Até que viu o reflexo das estrelas e da Lua nas águas. Dessa maneira, imaginou que as mesmas moravam no fundo do rio. Assim, ela mergulhou nas profundezas e, a partir dali, desapareceu, não retornou mais à superfície.

Jaci, isto é, a Lua, teve piedade da garota e então, transformou a índia em uma das plantas aquáticas mais bonitas do Amazonas.

Moroti e Pitá é outra lenda sobre a vitória-régia

Outra lenda que tem como plano de fundo uma história de amor infeliz. Então, Pitá e Moroti eram um casal de índios muito apaixonados um pelo outro.

Um dia, a índia pediu uma prova de amor ao seu guerreiro. Portanto, jogou no rio uma de suas joias e pediu a Pitá que a recuperasse.

É claro que o índio mergulhou nas águas profundas, a fim de satisfazer a vontade de sua amada. Mas, depois de algum tempo, o mesmo não voltou à superfície.

Moroti, muito arrependida e preocupada, também entrou no rio e assim como o índio, desapareceu. Logo no dia seguinte, surgiu naquela mesma área, uma planta redonda enorme, com uma bela flor branca no centro, ou seja, a vitória-régia.


Iniciativas ambientais em prol da floresta Amazônica

Entidades como a Famazonia tem feito parcerias em prol do meio ambiente. Os principais objetivos da ONG são a conscientização e conservação ambiental, bem como a justiça social. Nos tópicos a seguir, você vai conhecer mais sobre essas iniciativas sustentáveis.

Famazonia e a ADRA

Imagem de reunião entre FAMAZONIA e Copasa
Imagem de FAMAZONIA

Essa primeira apoia ações sociais e ambientais por meio de doações que recebe de pessoas e de empresas. Então, em conjunto com outras instituições, como a ADRA, tem como objetivo principal:

  • A sustentabilidade;
  • Conscientização ambiental;
  • Justiça social;
  • Preservação e conservação do meio ambiente.

A Famazonia entende que a floresta precisa de ajuda e conhece também as necessidades da população que vive na região. Por isso, se reuniu com os diretores da ADRA, a fim de apoiar os seus projetos que tem o intuito de tornar a Amazônia mais sustentável.

Conheça uma das ações em curso

No estado de Roraima, existe uma iniciativa entre a ADRA, Famazonia e o SENAI. Assim, essa parceria oferece aos homens e mulheres da área, a capacitação profissional de pintor de obras.

Com essa opção, essas pessoas podem conseguir um trabalho tanto na construção civil ou ainda ingressar como autônomo. Dessa forma, garantem uma renda para as suas famílias e não se veem obrigados a desmatar a Amazônia.

Projeto Agroflorestal

imagem de mulher em plantação
Imagem FAMAZONIA

Mais um projeto ambiental, desta vez entre a Famazonia e o IDAM, com a missão de incentivar o cooperativismo na área rural de Manaus.

Os beneficiários da ação serão os membros da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Projeto de Assentamento do Tarumã-Mirim (Copasa).

As ONG's querem estimular o desenvolvimento de modo mais sustentável, por meio da aplicação de SAF's ou Sistemas Agroflorestais. Então, os cooperados cultivam ali cacau e cupuaçu junto com mogno africano.

Quanto mais pessoas aderirem, mais agroflorestas, o que gera mais sustentabilidade e conservação ambiental. Além disso, tal projeto ajuda as famílias que poderão tirar o seu sustento dali.

Os Sistemas Agroflorestais

Aqui, o objetivo é reflorestar, além de gerar renda ao cooperado. Assim, ela é feita por meio da combinação entre culturas agrícolas e espécies da própria floresta em uma única área.

Com isso, a proposta é usar os recursos (solo e água) de modo mais eficiente, graças ao espaçamento adequado e técnicas ideais de manejo.

O papel das entidades parceiras

A ideia é que o IDAM dê todo o suporte técnico à Copasa, em especial, na parte de gestão da cooperativa.

Em relação à Famazonia, por outro lado, a mesma irá fornecer adubos, sementes e mudas para implantar os SFA’s. Dessa forma, nota-se que os principais benefícios do trabalho por meio de cooperativas são, portanto:

  • O fácil acesso ao crédito rural;
  • Bem como, uma participação mais ativa em programas de comercialização.

A Copasa

Hoje em dia, a cooperativa conta com 78 famílias. Assim, a produção da mesma é no plantio de hortaliças, bem como frutas, das quais ganham destaque:

  • Couve, banana;
  • Alface, cheiro-verde;
  • Cupuaçu e açaí.

Entenda porque a Amazônia precisa de ajuda

A chamada Amazônia Legal teve cerca de 10.476 km² de sua área desmatada, entre agosto de 2020 e julho de 2021. É nesse período, aliás, em que tem início a época de desmate.

Esse índice mostra que houve um aumento de 57% em relação ao período anterior a esse. Além disso, é a pior taxa dos últimos 10 anos.

O Pará, inclusive, foi a região que mais desmatou em julho, 771 km² de floresta, ou seja, 37% do total. Neste estado estão 7 das 10 áreas indígenas mais desmatadas, além de 5 das 10 unidades de conservação.

A importância da Amazônia

Essa região é essencial para o mundo, afinal, ela detém a maior floresta tropical do mundo, bem como a maior bacia hidrográfica. Assim, em conjunto elas equilibram tanto o clima quanto a temperatura do planeta. Também ajuda a regular o ciclo das chuvas.

Outro elemento vital que só reforça a sua importância, é a sua biodiversidade. Dessa maneira, protegê-la é fundamental, a fim de assegurar a sustentabilidade.

As espécies ali presentes servem para produzir remédios, cosméticos e ajudam no controle de pragas.

Fora as vantagens ecológicas, ela também sustenta a cultura indígena, isso porque ali é o lar de várias tribos. Por isso, conservar a floresta Amazônica é importante para a sobrevivência da Terra e dos seres humanos.

Iniciativas que fazem a diferença

O trabalho das ONG's é muito importante, tanto do ponto de vista social quanto ambiental. A Famazonia, por exemplo, está sempre em busca de recursos, a fim de manter os seus projetos ativos. Tal renda é destinada, em especial, para:

  • A população indígena;
  • Para conservar a biodiversidade da maior floresta tropical do mundo;
  • Reduzir os impactos causados pelas mudanças no clima;
  • Proteger rios e matas.

Como a verba do governo é bastante limitada, é necessário que a população se una a entidades sem fins lucrativos para ajudar como puder nessas causas para preservar a Amazônia.

A Famazonia

Ela apoia diversas organizações não governamentais e tem como objetivo, os 17 princípios de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Ao captar recursos e transferi-los para várias entidades, a mesma consegue gerar impactos bem positivos na vida de muitas famílias e na preservação da floresta Amazônica.

Entidades se unem em prol da floresta

São muitos os desafios quando o assunto é proteger a Amazônia e a sua rica biodiversidade. No entanto, com o suporte de ONG’s como a Famazonia, ADRA e IDAM, é possível vislumbrar um futuro melhor e mais sustentável para todos.

O apoio às cooperativas é um grande trabalho, que além de gerar renda para os produtores e suas famílias, preserva o meio ambiente e ensina sobre a importância da conscientização ambiental.

Ajude as iniciativas ambientais na busca de melhores resultados

Imagem de mulher apontando para apresentação de slides que pede para entrar em contato com a FAMAZONIA
Imagem de FAMAZONIA

Todas as iniciativas aqui citadas têm o objetivo de melhorar a vida da população e salvar a Amazônia. Em resumo, sustentabilidade e justiça social devem estar lado a lado.

Auxilie o FAMAZONIA Foundation a fazer a diferença, contribua para o bem-estar da floresta, dos povos indígenas e demais comunidades locais.

Faça a sua parte nas causas sociais e ambientais, saiba mais sobre a atuação da Famazonia e se torne um aliado do meio ambiente.